Capítulo 19 - Duro

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Kara Zor-El  |  Point of View





De banho tomado e com roupas “normais”, estava em frente a mansão dos Luthor's. O segurança, que primeiro quase atirou em mim, depois quase me pegou no colo pra me acompanhar até a porta.

Lionel abriu a porta e me pegou no colo. Isso é estranho... eu recebi muitos abraços hoje. Eu ria e ele me girava.

— Pequena zen... não acredito que você voltou. – Ele disse.

— É bom estar de volta.

— Largue ela, querido. Sabe como budistas lidam com demonstrações de afeto.

— Mas ela não está mais no templo.

— Mas continua sendo budista.

— Tudo bem. Eu não me importo...

— Desculpe, pequena zen.

— Tudo bem. Eu não me importo mesmo, inclusive, espero que Lena me recepcione assim. – Eles gargalharam.

— Ela vai... nunca vi Lena tão ansiosa.

— Ela não sabe que eu estou aqui?

— Não comentamos nada... achamos uma surpresa melhor.

— Eu preciso pedir pessoalmente a mão de Lena. Vocês me concedem essa honra?

— Claro. E se ela não quiser... eu quero. – Lilian disse e eu corei.

— Eu também. – Lionel disse e acabei gargalhando.

— Pelo que Lena me falou, você vai sofrer um pouco, amor. – Lionel levou as mãos ao bumbum e me peguei soltando outra gargalhada.

— Esquece isso então. Vamos tomar um café.

Eles não me deixaram ir sem pelo menos tomar um café. Pedi o endereço de Lena e eles me entregaram, mas me deram o endereço da revista, pois ela estaria lá.



[•••]



Na recepção... eu fiquei imaginando um jeito de chegar em Lena sem ser anunciada. A moça da recepção ficou me encarando por um tempo.

— Posso ajudar?

— Sim... eu sou a escritora, K. – Ela arregalou os olhos e pegou o telefone. — O que vai fazer?

— Avisar meu chefe... tudo relacionado a você deve ser passado pra ele. Alô, Jack? A escritora K está aqui... – Eu peguei o telefone da mão dela.

— Deixe que eu falo com ele.

— Como assim?

— Oi. Sou eu... eu queria visitar a Lena, você pode me levar a sala dela sem me anunciar?

— Tudo bem. Eu conheço você, Lena me mostrou uma foto sua, só vou conferir seu rosto. – Ele falou.

— Vou aguardar. – Entreguei o telefone pra ela. — Desculpe. Eu só queria fazer uma surpresa para Lena.

— Tudo bem. Quer um café ou uma água?

— Não, obrigada. – Ela sorriu.

— Logo... um cara moreno se aproximou de mim.

— Minha salvadora. Você salvou minha editora.

— Não fiz nada demais.

— Fez. – Ele tocou meu ombro. — É um prazer conhecer você. Quer conversar com Lena?

— Sim. Resolvi fazer uma surpresa pra bela Lena.

— Bela mesmo. Essa é a nova sala dela... regalia pela obra de arte que foi a matéria dela... sobre você.

TRAMA - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora