Kara Zor-El | Point of View
Acordei e Lena estava amamentando aquela pequenina. Lindas... céus. Como isso é mágico.
— Já acordou, amor? – Eu perguntei e toquei o rosto de Lena, ela repousou a cabeça em minha mão e fechou os olhos. — Cansadinha ainda, amor?
— Estou... mas tem uma pequena gulosa aqui. – Ela disse com uma voz infantil e eu quase morro de amores... ela estava mamando.
— Minha princesinha... tão pequena... – Eu disse e ela parou... olhou para um lado... o outro...
— Ela fez isso comigo... a enfermeira disse que ela reconhece a nossa voz.
— Sério?
— Sim, mas ela não enxerga muito bem, só bem de perto.
— Oi amor... é a papa. – Eu disse ficando bem próxima e ela ficou me encarando... entreguei meu indicador para ela e ela pegou. — É a papa, pequena... – Ela não parou de me encarar... não se mexeu.
— Vocês são tão lindas... – Lena disse e eu limpei uma lágrima que caiu por minha bochecha.
— Ela sabe quem eu sou... – Eu disse.
— Lógico. Você conversou com ela todos os dias. – A médica disse entrando no quarto. — Lena me contou, e agora ela está tentando associar sua voz a um rosto. É tudo muito novo para ela, mas vocês ela quer conhecer logo.
— Sério? – Eu disse me afastando e Lena conversou com ela, o que a fez virar e procurar o rosto da mãe.
— Sim. Testado e comprovado, Kara. – Ela disse e repousou a mão no meu ombro. — Como está, Lena?
— Bem... cansada, mas me sinto ótima. – Ela disse olhando para nossa filha.
— Perfeito então. Vou assinar sua alta e conversar com Kara sobre os cuidados que teremos com você por algumas semanas.
— Sim. – Ela disse e saímos dali.
— Bom... a lei agora é repouso total. Lena não pode caminhar muito, evitar escadas na primeira semana, e ela vai ter sangramentos e eles vão ser intensos se ela se movimentar muito. Claro, ela precisa caminhar um pouco, para não ficar muito tempo na cama e causar alguma ferida nela, mas bem pouco, se o quarto tiver janela, a faça caminhar até ela e... troque os lençóis todos os dias. Lena vai estar bem suscetível a infecções agora. Ela vai usar uns absorventes pós-parto, a faça trocar várias vezes durante o dia, isso já ajudará na parte dela caminhar um pouco.
— Nossa... é incrível ter filhos, mas as mães ficam tão indefesas. É um empecilho pensar em outro. Ela sofreu muito...
— Pergunte a ela se ela quer ter outro. Pode perguntar agora que ela está cansada do parto... ela não hesitará, Kara. Mulheres são muito mais fortes que homens... são muito mais guerreiras... você está no meio termo, mas devia saber disso. Mulheres são fodas! – Ela disse e apertou meu braço sorrindo.
— A minha é uma mulher perfeita mesmo. – Eu disse cruzando os braços. — São esses os cuidados, então? Quero ver minha pequena.
— São sim. Pode ir lá. – Ela disse e eu virei, cainhando até o quarto. Olhei para trás e a médica encarava... minha bunda na verdade, fiquei sem jeito, mas não vou contar para Lena, não por medo, mas estamos tão bem, não vou incomodá-la
com bobagens.[•••]
Agora já em casa, estou com minha pequena no peito. Ela está deitadinha... dormindo.
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TRAMA - Adaptação Karlena
Fiksi Penggemar"O comportamento emocionalmente instável dos adolescentes é atribuído à explosão hormonal típica da idade." Kara sabe muito bem o que é isso, já se deixou dominar por todos os instintos primitivos e não controla seus impulsos. Já Lena, soube muito b...