Capítulo 52 - Fim

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Kara Zor-El   |  Point of View






Abri meus olhos e a claridade adentrava o quarto, me virei para abraçar Lena, mas só consegui pegar o travesseiro dela, mas sorri quando senti o cheirinho dos cabelos dela ali.

Levantei e fui tomar um banho, vesti algo confortável e fui para o quarto de Lori. Era domingo, mas ela tinha o costume de acordar cedo. Ela estava escrevendo algo na mesinha do PC dela.

— Bom dia, princesa.

— Bom dia, papi.

— Como estamos essa manhã?

— Bem. Só estou terminando uma redação, ia terminar ontem, mas fiquei com muito sono.

— Termine e vamos tomar café juntas, tenho que ir ao templo hoje.

— Tudo bem. Estou quase. – Beijei a testa dela e quando fui me afastar, ela me puxou e abraçou apertado.

— Amo você, princesa.

— Amo você, papi.

Deixei-a se concentrando e fui ao quarto de Louise. Ela estava sentada na cama, cabelinhos bagunçados, esfregando os olhos, com a chupeta na boca e segurando um ursinho de pelúcia. Logo que me viu, ergueu os bracinhos e eu a peguei no colo.

— Bum dia, papi.

— Bom dia, meu bebê. Como essa delícia gordinha passou a noite? – Ela gargalhou quando fiz cócegas em sua barriguinha.

— Bem, papi. Quelo mimi masi. – Ela disse e escondeu o rosto na curva do meu pescoço.

— A papi vai para o templo, depois do café sua irmã e você podem dormir. Sua mãe deve estar cansada também.

— Putê? – Ah... como explicar que a mãe dela fez sexo comigo a noite toda... se bem que isso não precisa de muita explicação.

— Ela acordou com preguiça também, amor... não sei o porque disso.

— Tendeu. Vamo icovar?

— Vamos! – Entrei no banheiro com ela. — Quer  fazer pipi? – Ela assentiu. — Vou ficar de costas e você faz. – A coloquei perto do vaso e fui colocar pasta na escova dela. Depois de um tempo, ela já estava puxando minha blusa e eu a peguei. Ajudei-a se escovar e a deixei no quarto trocando o pijama. A mesa estava posta, de maneira farta como Lena adora ter. Fora que o cheiro das panquecas dela estava maravilhoso, minha barriga roncou fortemente.

Lena estava escorada no batente, levando o copo de suco boca, aparentemente, o suco era de pêssego. Ela tinha um sorriso nos lábios e parecia pensativa.

— Bom dia. O que minha linda esposa tem nos pensamentos? – Ela emaranhou as mãos nos cabelos e os colocou para trás. Ela usava camisa e cueca minhas cobrindo seu corpo.

— Ótimo dia, mas estou pensando na noite passada. – Eu sorri e fiquei em frente a ela, ficamos sorrindo uma para outra.

— A minha foi incrível. – Eu disse e beijei a mão dela.

— Incrível é pouco. – Ela deixou as mãos no meu peito. — Eu dormi tarde e acordei com um ânimo divino. Kah, eu me sinto tão plena ultimamente. E a culpa é sua. – Ela disse e tocou a ponta do meu nariz.

— Acho que com essa culpa eu consigo conviver. – Eu disse e selei nossos lábios. Ela levou a mão a minha nuca e aprofundou o beijo, confesso que mesmo que tenham se passado todos esses anos, o gemido quando nossas línguas se encostam, sempre escapa. O frio na barriga e o meu coração acelera. Nossas línguas se acariciavam e minhas mãos pousaram na cintura dela.

TRAMA - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora