Capítulo 34 - Só você pode mudar?

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Lena Luthor   |  Point of View






Após um tempo, Kara estava parada na porta, me observando... ela se aproximou devagar, ela estava com uma expressão indecifrável.

— Viu como nem um monge me aguenta? – Eu disse e ela sorriu.

— Não sou monge, sou conselheira. Bom, era. Às vezes, eu tenho um surto de consciência e percebo que estou agindo de maneira exagerada, mas o ciúme de você com ele é bem maior.

— O conheço há doze anos, Kara. São doze anos. – Ela ficou em silêncio. — Mas como você é mais importante que tudo... eu conversei com ele e disse que não nos veremos mais. Ele perguntou sobre a Lorelai e disse que você decidiria o que é melhor para eles.

— Eu não sei nem o que é melhor para mim.

— Já foi difícil conversar com ele sobre isso, mas ele vai aceitar tudo que você decidir. Agora, por favor, me desculpe e não briga mais comigo, Kah. Não consigo lidar com sua indiferença.

— Eu... não suportei lidar com isso, Lena. Eu tentei, mas te ver com ele...

— Você não vai mais me ver com ele, mas quero deixar claro que fiz isso, não porque tinha alguma malícia em nossa relação, foi para você ficar bem. – Eu disse e a abracei. Ela retribuiu, ergueu meu rosto e me beijou de maneira intensa.

Sua língua sedenta adentrou minha boca e eu, fracamente, soltei um gemido de satisfação, pois estava com saudade do beijo dela... desse perfume... dela!

Ela levantou e me puxou, logo estava me beijando novamente e me impulsionando, rodeei sua cintura com minhas pernas e ela começou a se mover.

Ela judiava da carne na minha cintura e eu fazia o mesmo com a nuca dela. Ela parou o beijo e eu mordi o lábio inferior dela, o puxando de leve. Ela trancou a porta do quarto e foi só então que percebi que estava no mesmo.

Ela me jogou na cama e tirou a camiseta, abriu a bermuda e a tirou também. Fiquei nua em segundos, ela olhou para o membro, não entendi o que ela analisou e depois tirou a cueca.

Deitou-se sobre mim e voltou a me beijar, acariciei seu rosto... e ela passeava suas mãos por meu corpo, depois os parou sobre meus seios, os apertando e me enlouquecendo. Kara tinha por hábito me deixar exageradamente molhada com poucos toques... era exclusividade dela, como tudo em minha vida.

— Como senti falta do seu beijo... de você. – Ela disse ofegante... enquanto traçava os contornos do meu rosto.

— Então mata essa saudade... – Eu disse a puxando novamente pela nuca e iniciando um beijo selvagem.

Ela guiou o membro até minha entrada e me penetrou... facilmente... devagar... torturante.

— Faz com força, Kah. – Ela colou nossas testas e me penetrou com tudo. Gemi alto demais para quem tem filho, mas ela não se importou, continuou a movimentar o quadril de forma rebolada e forte. Fundo... o barulho do choque de nossos corpos era alucinante.

— Lena... – Ela gemeu sofrida... – Diz que é minha... – Ela pediu... suplicou com aqueles olhos azuis pidões...

— Sempre fui... – Eu disse e ela selou nossos lábios. – Sou sua eternamente... – Eu disse e ela se movimentou mais afoita.

— Eu amo tanto você... – Ela a abracei forte e rebolei de encontra ao membro dela... ser possuída por Kara é maravilhoso... é uma conexão incrível, ela não para de olhar nos meus olhos e seus braços estão me apertando tão junto a ela.

Logo senti aquela sensação maravilhosa se espalhar por meu corpo... ela se movimentou mais rápido, gemia no meu ouvido que me amava mais que tudo...

Meu corpo tremeu... eu arranhei as costas dela e ela gemeu forte... chupou meu pescoço para não gritar e eu fiz o mesmo com ela... derramei-me sobre seu membro e ela tremeu sob mim, logo me apertou mais contra ela e ficamos em silêncio.

TRAMA - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora