꧁ঔৣ Capítulo 44 | Parte 1ঔৣ꧂

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꧁Julia꧂

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꧁Julia꧂


Saímos da pista de pouso particular e seguimos no carro para: "não faço a mínima ideia". Vinicius não me revelou onde pousamos e, como já anoiteceu, eu não consegui identificar em qual país estamos, pois até agora só percorremos uma rodovia rodeada por árvores e breu. O que pude averiguar até agora, é que se trata de uma espécie de município litoral e de condição climática bastante quente. E embora estejamos com o ar-condicionado do carro ligado no máximo, noto o segurança à frente vez em quando enxugar o rosto com um lenço de pano. Coitado, deve ser difícil viver vestido nesse terno em meio à tanto calor.

— Posso saber por quê tanto mistério? — Perguntei curiosa (e ansiosa).

— Você logo saberá. — Vinicius respondeu concentrado na tela do seu celular.

Suspirei ansiosa e voltei a fitar para fora do vidro da janela. De repente, percebo que adentramos na área urbana onde posso ver as placas de lojas e mercados cujos todos estão escritos em português, significando de que não saímos do Brasil.

— Nós ainda estamos no Brasil? — Virei novamente para fitá-lo.

Vinicius olhou para frente em direção ao retrovisor do carro, foi então que enxerguei o imenso monumento de meia lua onde há escrito "Canoa Quebrada" cujo cobre quase que toda a estreita rua. Uma estrela de cinco pontas está pendurado na ponta superior da lua bem abaixo do nome de um dos locais que quis muito conhecer.

Fitei supresa o meu marido sentado ao meu lado.

— Como você soube que eu queria conhecer o Ceará? — Perguntei.

— Tive de perguntar para quem mais te conhece. — Respondeu desviando os seus olhos da tela do celular e me fitando.

— Marina. — Deduzi.

— Sim. — Assentiu. — Ela me revelou que você adoraria conhecer as praias do nordeste, mas, por estar tão focada em me procurar na Coreia do Sul, acabou não realizando essa vontade. — Esboçou um sorriso.

— E-ela te disse isso? — Gaguejei constrangida.

— Disse. — Sorriu mais, provavelmente por me ver ruborizada de vergonha. — Falando nisso, eu me pergunto como você descobriu que eu me mudei para a Coreia do Sul sem sequer saber o meu nome? — Me encarou intrigado.

— Dois anos depois que eu saí do orfanato para a casa dos Becker, eu pesquisei por garotos com as mesmas características físicas que a sua, entretanto, não encontrei nenhum igual você. Então uma senhora que morava perto de casa, me falou que o sobrinho dela era amigo de uma mulher chamada "Camila", e que ela tinha um filho adolescente com as mesmas características das que eu procurava. Eu perguntei se ela poderia me dar o nome do garoto, mas ela disse que não lembrava e apenas soubera que eles haviam se mudado para a Coreia do Sul com o pai do menino, então disse-me que iria ligar para o sobrinho, cujo na época trabalhava em São Paulo como professor, para perguntá-lo e que depois me diria.

Nunca me ameOnde histórias criam vida. Descubra agora