Capítulo 34

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Ela vai me matar, ou ela me mata ou eu enlouqueço, mas eu não podia fazer aquilo, não com ela bêbada, não com seu corpo machucado, não quero fazer pra ela esquecer, quero que ela lembre disso a cada vez que me ver, ter vontade de se tocar toda vez que fechar os olhos e imaginar minhas mãos pelo seu corpo, quero que ela experimente o que eu sinto desde o nosso primeiro beijo.

Porra, como a gente não vai ter química depois daquele beijo, do encaixe perfeito dos nossos corpos, ela foi feita pra mim, pena que não sabe disso.

Depois disso ela pegou no sono deitada no sofá, peguei ela no colo e coloquei na cama, não sei o que aconteceu no meio da noite, só sei que ela está perto demais de mim,e sem as roupas com as quais foi dormir, a parte que está fora da coberta eu identifico como minha blusa dos mamonas e isso chega muito perto da perfeição.

Íris: Tô com dor de cabeça.

Ela se mexe na cama, mostrando estar acordada.

- Estranho seria se não tivesse, bebeu uma garrafa inteira de vinho.

Íris: Você era mais bonzinho, o que aconteceu ?

Sua cara de chateação a deixa parecendo uma adolescente mimada, o que não foge muito da realidade.

- Não quero te ver assim novamente, precisando beber pra se acalmar, eu tô aqui, me chama que eu venho.

Íris: Eu não queria te atrapalhar.

- Lembra de algo sobre ontem?

Íris: Basicamente nada depois de ter feito a comida, fiz algo de errado ? Eu não tô acostunada com a bebida.

- Não... você não fez nada.

Íris: Pelo menos não passei vergonha, você vai trabalhar hoje?

- Vou, mas em casa, preciso resolver algumas coisas.

Íris: Espero que não seja por minha causa.

- É por sua causa, e isso não é algo ruim.

Íris: Nao quero que pense que eu sou uma bonequinha de porcelana.

- Você tem 1,50 m , é menor que uma boneca de porcelana.

Ela me deu um belo de um tapa no braço.

- Voce não deveria ter feito isso.

Íris: Por que? Vai me bater ?

- Pior que isso.

Peguei em sua cintura fazendo cócegas e a sua gargalhada é deliciosa, confesso que acabei me aproveitando um pouco e me permitido sentir a sua pele, estaria ótimo se tudo estivesse acabado por aqui, mas ela não recuou, fez cócegas em mim e pra me "ganhar" subiu no meu colo pra isso, exatamente encima do meu pau, e a cada movimento seu eu sentia melhor a sua pele e porra sua coxa nua, ela não esta de roupa, está de calcinha com a minha blusa, não pude evitar, eu juro que tentei me controlar, mas foi impossível, ver ela rebolando encima de mim, mesmo que sem intenção, me levou a loucura, ela é linda demais, essa pele lisa, essa coxa grossa, gostosa do caralho, eu forçando os meus olhos pra tirar isso da cabeça e a sua gargalhada para, ela desce de cima de mim e eu não sei quem de nós dois está mais envergonhado nesse momento.

- Sinto muito, eu não queria...

Íris: Tá tudo bem Arthur, não foi nada, eu que não deveria estar aí.

- Não Íris, eu realmente não queria, porra, eu não podia...

Íris: Arthur, isso foi perfeitamente normal, a culpa foi minha, beleza que eu não sou aquelas modeletes com quem você desfilava mas uma mulher seminua encima de você deve ser difícil.

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