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Você nervosamente segurou a mão de Chris enquanto esperava o cronômetro terminar. Quando o bipe soou por todo o quarto, ele apertou sua mão antes de vocês dois se levantarem e entrarem no banheiro.
Quando você colocou o teste com o lado certo para cima, ele pôde ver que seu coração não estava nele.
Você já fez isso dezenas de vezes, fez a mesma pergunta e obteve a mesma resposta desanimadora.
Negativo.
Você sinalizou, fechando os olhos quando ele a puxou para um abraço apertado, seus olhos se encheram de lágrimas de frustração.
Sem palavras, ele puxou você para mais perto, e você enterrou sua cabeça na curva de seu pescoço, seus soluços ecoando baixinho nos azulejos limpos enquanto ele acariciava suas costas suavemente.
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"Receio não ter boas notícias para vocês dois", disse a médica, levantando os olhos de sua ficha de observação.
Chris trocou um olhar carregado com você.
"Vai ficar tudo bem", ele murmurou, pressionando um beijo em sua têmpora, antes de se voltar para olhar para o médico.
"Vocês dois provavelmente serão... incapazes de conceber juntos."
A partir daí, foi como se alguém tivesse enfiado algodão em seus ouvidos. Ele não podia ouvir o que ela estava dizendo, o suave murmúrio do jargão médico voando bem acima de sua cabeça, tudo o que ele podia fazer era segurar sua mão.
Incapaz de conceber.
Negativo.
Todo esse tempo, ele queria acreditar que era possível. Que ele pode ter tudo, a esposa, os filhos. Mas, infelizmente, a vida real não é um conto de fadas.
Enquanto a enfermeira falava sobre razões e opções e tratamentos e outros enfeites, ele continuava se agarrando a você, tentando se manter ancorado.
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"Não é sua culpa. Não é nossa culpa", você mais tarde murmuraria baixinho, já que ambos já estavam em casa. Nenhum de vocês tem capacidade para comer, apenas se acomodou e foi para a cama.
Agora, você estava deitada no peito dele, sem olhar para ele, mas claramente falando com ele. E ele não sabia o que responder. Porque entre tudo o que a enfermeira disse, ele conseguiu pegar uma coisa.
"É", ele sussurrou.
"Não é", você insistiu.
Ficou quieto por alguns momentos, antes de você se virar para olhar para ele.
"Não é", você repetiu lentamente, balançando a cabeça. "e, além disso, não importa de quem seja a culpa, porque é assim que as coisas são. Nós vamos ter que pensar em uma solução. Juntos", você disse, olhando diretamente nos olhos dele.
