A filha do demônio - Gojo Satoru

Capítulo 29

S/n passou a noite em claro pensando no que fazer. Por várias vezes imaginou-se como uma feiticeira que vivia uma vida de aventura e perigo ao lado dos amigos. Mas também pensou no que estaria a fazendo lutar, ela não quer melhorar o mundo para os humanos, eles não merecem, são seres podres e repugnantes. Pensou também que como queria viver uma vida honesta, uma hora seus amigos teriam que saber de sua identidade. Megumi não reagiu de uma boa forma e qualquer outro, principalmente do alto escalão do jujutsu tentaria matá-la.

Queria usar tudo que havia em si para confiar nas palavras de Satoru, mas sua mente a impedia. Fora que se desvencilhar de seu pai pode lhe custar a vida.

Ela nunca esteve tão relutante e confusa. Porém sabia que para tomar sua decisão precisaria estar com sua consciência plena, devia então conter ao menos de forma temporária o seu outro lado, e para isso teve uma ideia.

Assim que conheceu os veteranos Maki, Panda e Inumaki ela analisou cautelosamente a energia de cada um. E agora, precisaria da ajuda de um deles.

07:00Am - Campus do colégio jujutsu

Pela manhã S/n se levanta tendo dormido por exatamente minutos. Ela faz sua higiene e se arruma, é hora de começar mais um dia. Assim que sai do quarto dá de cara com Megumi e lembra-se do último encontro com o rapaz

S/n: Bom dia – diz sem muita emoção

Ao ouvir as palavras ele para, encara o rosto da garota, notou as olheiras e a vermelhidão dos olhos e inchaço das pálpebras. Ficou tentado a perguntar o que houve, mas manteve-se calado

S/n: Sobre ontem à noite eu...

Megumi: O sensei me falou sobre sua instabilidade – interrompeu – Eu vou deixar passar. Mas não me envolvam nas brincadeirinhas entre vocês dois outra vez, é desagradável.

S/n: Você não fazia parte, aquilo foi um acidente, eu chamaria de um ótimo acidente – soltou as palavras sem se preocupar com a reação dele. No entanto o mais alto estava neutro, ao menos por fora.

Megumi: Isso vai continuar acontecendo? – fez uma breve pausa – Me refiro às mudanças de personalidade, porque se a resposta for sim...

S/n: Eu acho que encontrei uma forma de neutralizar isso – Interrompeu a fala de Fishiguro

Ela explicou o que tinha em mente, o plano era usar o poder de Inumaki, segundo a própria, havia uma chance de 50% de sucesso, e 98% de chance de Inumaki fazer isso sem sofrer danos.

Os dois caminharam até encontrem Nobara, que passou por algumas máquinas de bebidas reclamando por não haverem muito mais do que apenas aquelas, uma grande ironia, já que ela veio do interior. Dois veteranos de Kyoto, Mai Zenin, irmã gêmea de Maki e outro chamado de Aoi Todo trocaram algumas palavras com eles, mesmo eles sendo esnobes e com instinto de superioridade o trio permaneceu calmo, nenhum deles queria briga, até Mai tocar em um ponto muito delicado, ela falou sobre a morte de Itadori

Mai: Receptáculo soa bem, mas no fundo ele era um monstro, metade maldição. Ter uma criatura tão desumana por perto... se achando um feiticeiro jujutsu de cara lavada! Não se sentem melhor agora que ele morreu?

S/n cerrou os punhos e franziu o cenho, estava claramente enfurecida, Fishiguro olhou de recanto preocupado que ela perdesse o controle na frente de todos

Mai: O que foi pirralha? Eu disse alguma mentira? – Seu tom extremamente debochado e provocativo deixou S/n com ainda mais ódio

Está vendo? É assim que eles pensam, é isso que todos querem realmente expressar... Mas ela é só uma humana patética com uma vida insignificante comparada a você. Mostre isso a ela

Usava tanta força para conter seu ódio que as unhas feriram a palma das mãos e fizeram gotejar sangue

Megumi: Não vejo motivo para termos essa conversa – Deu três passos para frente, e tocou o ombro da meio maldição que voltou a si – Tá tudo bem – murmura para que só S/n escute

Depois de uma pergunta estúpida, Aoi ataca Fishiguro, e sem hesitar S/n entra na frente e segura o antebraço do homem

S/n: Você é muito desagradável – Virou-se passando o braço do oponente por cima de seu ombro e usou a outra mão para dar impulso e derrubá-lo. O que impressionou até mesmo a própria Mai, já que isso aconteceu em milésimos de segundo

Maki: Chegamos na hora certa... – Ela Panda e Inumaki chegam

Os veteranos de Kyoto saíram, ambos olhando torto para S/n.

Panda: Você tá bem? – Perguntou para a garota quando viu as mãos ensanguentadas

S/n: Estou – Escondeu as mãos nos bolsos do uniforme

Maki: Aquilo foi um golpe e tanto, hein? – ela riu – Acho que nem todos vocês vão ser muito esmagados!

Nobara: Até eu?!

Maki: Principalmente você – brincou 

Inumaki: Salada de atum – Disse para S/n

Panda: Ele tem razão, cuide das suas mãos o quanto antes para não infeccioná-las

S/n: Acho melhor eu ir até a enfermaria, onde fica? – Perguntou olhando para o de cabelos platinado

Inumaki: Ovas  – Ele disse que a acompanharia até lá

Megumi: Eu posso ir também – Olhou em seus olhos

Os três foram em direção à enfermaria, porém ainda no caminho S/n tirou as mãos dos bolsos e não havia ferimento algum

Inumaki: Salmão? – Perguntou intrigado ao ver as mãos da garota

S/n: Eu sei que isso vai parecer estranho, mas eu preciso que faça uma coisa por mim

Opa🌚☕️

Finjam q eu não desapareci por uma semana😔👍

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Até quarta❤️