Capítulo 50

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Se vcs pegarem os detalhes desse capítulo, vai ser muito mais emocionante ler🥺

Não esqueçam de deixar a estrelinha, e se der, interajam (É o último capítulo, tenha compaixão pelo trabalho da autora, não vai haver mais para comentar, aproveite esta última chance!)

Boa leitura🖤






As gotículas de chuva começaram a pontilhar o chão de concreto de maneira sutil, o único som ouvido era dos galhos das árvores sendo balançados pela brisa gelada da noite. Haviam vários feiticeiros reunidos naquele pátio, não havia outra razão para estar ali, que não fosse testemunhar o fim do rei das maldições.

Para toda a comunidade de feiticeiros aquele seria um dia glorioso, onde finalmente haveria um fim para aquele que trouxe tanto sofrimento ao mundo humano.

De certa forma eu compreendia o porquê de todos, apesar de terem caras sérias e claramente de julgamento, estarem felizes.

Carreguei por todo esse tempo um enorme peso, uma culpa que me corroía a alma. Mas agora, irei me desfazer deste fardo. Estarei livre.

Eu estava em meu quarto no dormitório do colégio, vendo da janela aquelas pessoas reunidas como se esperassem por um espetáculo.

Gojo veio até mim com um semblante enigmático, como estava sem a venda, pude encarar seu olhar misterioso com bastante atenção. Parecia preocupado comigo.

Satoru: Está na hora - Essas palavras cortam meu coração, assim que ouvi isso automaticamente abaixei a cabeça - Ei - Tocou meu queixo para erguer meu rosto e franziu as sobrancelhas platinadas ao ver meu olhar tristonho e os olhos lacrimejantes - Vai ficar tudo bem - Senti seus braços me envolverem em um abraço reconfortante

S/n: É, eu sei. - Não soube dizer outra coisa - É patético não é - Rio fraco e me afastou para enxugar as lágrimas - Quer dizer, eu estar sentindo tanto por...

Satoru: Ter que dizer adeus aos seus pais que te amaram incondicionalmente e deram a vida por você? Não menospreze seus sentimentos por eles - Passou gentilmente o polegar na minha bochecha para limpar a última lágrima que escorreu

S/n: Ao menos dessa vez tenho a chance de me despedir – Respiro fundo – Vamos logo com isso.

Ao sair lá fora, houve um clarão no céu seguido por um trovão estrondoso. Logo a chuva se intensificou e fez quase todos buscarem abrigo.

Em segundos minhas roupas encharcaram, mas não havia problema. Assim ninguém me veria chorar.

Bem no meio daquele pátio circular, minha mãe veio até mim e me abraçou. Gravei em minha memória o seu cheiro, o conforto que era seu colo, e jamais esqueceria seu rosto, sua fala suave, seus gestos delicados e sua gentileza. Cada pedacinho que conheci dela ficaria comigo para sempre.

Ao se afastar de mim, seus olhos encararam os meus, ela também estava chorando.

Azulla: Não sei colocar em palavras o quanto sou grata por ter tido a oportunidade de te ver crescida meu amor – Passou a mão pelos meus cabelos molhados e eu deitei de leve a cabeça em sua mão

S/n: Eu nunca vou te esquecer, mãe – A abraço novamente, dessa vez com firmeza. Já que essa seria a última vez.

Ainda em seu abraço, vi Sukuna parado há um metro de distância. Ele me encarava sério. Olhei para suas mãos, elas estavam presas por correntes envolvidas de energia amaldiçoada. Imaginei que não confiaram nele...

A filha do demônio - Gojo Satoru Onde histórias criam vida. Descubra agora