Capítulo 45

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S/n e Gojo estavam na enfermaria, ela sentada sobre o balcão e ele mesmo cuidava dos ferimentos leves que ela tinha, limpamdo cuidadosamente cada um, para que ela fosse, posteriormente, tratada por um encantamento de cura.

S/n: Não sabia que era tão hábil com essas coisas - A garota quebrou o silêncio

Satoru: Eu sou professor - Falou manso - Preciso saber agir em certas situações. Como esta por exemplo.

Ela desvia o olhar para as coisas ao redor, era uma sala branca, gelada e com cheiro de produtos de limpeza.

No mesmo instante de silencio, a sua mente projetou a última cena dentro da expansão se domínio.

S/n: Eu tirei alguém de lá - Falou direcionando o olhar para o albino que a fita confuso

Satoru: Tem certeza?Não havia ninguém - Fez uma pausa de segundos - E os outros feiticeiros teriam sentido qualquer anomalia mágica, não acha?

S/n: Tenho certeza do que vi, ouvi e senti

O homem suspira, jamais duvidaria da palavra dela.

Satoru: Então vamos ter que investigar isso.

Pouco tempo depois, S/n foi curada. Como seus machucados eram leves, ela parecia apenas um pouco cansada. E estava, mas a prioridade agora era outra...

Os diretores dos colégios jujutsu de Tóquio e Kyoto, juntamente com o velho Gakuganji e alguns outros professores e alunos estavam reunidos. Mesmo que tudo tenha dado certo no fim, eles obviamente ainda tomariam alguma providência sobre S/n e sobre Gojo ter feito seus colegas e alunos mudarem os planos.

Gakuganji: Foi uma atitude presunçosa e desrespeitosa. Colocou em risco a todos nós.

Satoru: Admita, seu plano daria mais do que errado - Riu - E, graças a mim e minha mente brilhante todos saíram vivinhos - Deu de ombros com deboche

Uma grande discussão começou, os alunos só assistiam Gojo enfrentar todo mundo para defender S/n, e com argumentos mais do que plausíveis. Ele não hesitou em mostrar as garras diante daqueles que eram seus superiores. Isso encorajou seus alunos, eles também viam que os pontos que Gojo defendia estavam corretos, ou ou menos muito mais aceitáveis do que as que o outro lado estava impondo. E claro, se posicionaram a favor do albino, deixando o velho Gakuganji e seus seguidores sem defesa.

Gakuganji: De maneira nenhuma irei permitir a filha de uma maldição no meio dos nossos. Isso é um perigo iminente.

Satoru: Ela praticamente salvou a vida de todos.

Gakuganji: Apenas resolveu a confusão que ela mesma trouxe.

Satoru: Coisa que nem você faz - O velho ficou enfurecido - Todos estão de prova que ela não é um perigo. E se você a considera isso, devia prestar mais atenção nas suas atitudes. Elas sim são perigosas.

Diretor Masamichi: Acredito que diante de tudo o que vimos, podemos considerar manter a garota. Afinal, ela provou que está conosco.

Gakuganji: Então que seja. - Falou descontente

S/n respirou aliviada. Mesmo que recebesse olhares tortos, ao menos agora estaria mais tranquila em relação a ser quem é.

Gakuganji: O mais importante agora é restaurar o que foi destruído. E trazer de volta os civis para a cidade.

Depois daquilo, todos foram dispensados. Eles teriam ao menos algumas horas de descanso. E agora seria o momento em que a maioria escolheu para descansar e se recuperar da batalha, já outros não estavam tão cansados assim e preferiam jogar conversa fora.

O sol estava se pondo, S/n estava no topo do prédio mais alto de Tóquio admirando as nuvens coloridas pelos raios do sol poente. Aquele era definitivamente seu lugar favorito.

Satoru: Sempre sei onde achar você. - Disse ao sentar-se ao lado dela

S/n: Esse é o pôr-do-sol mais lindo que eu já vi - A luz alaranjada refletia nos olhos da garota, dando um brilho magnífico nas belas íris cor de sangue

Satoru: Como está se sentindo?

Ela suspira e busca palavras para descrever.

S/n: Aliviada, eu acho. - Encostou a cabeça no ombro do mais alto - Obrigada, Satoru.

Satoru: Disponha! - Sorriu - Mas acho que eu devia agradecer. Aquele feitiço que você fez protegeu todo mundo.

S/n: Não, eu fiz o feitiço para protegê-lo.Você quem o usou para proteger os outros. O mérito não é só meu.

Satoru: Você pensou em me proteger mesmo sabendo que havia uma chance de dar tudo errado na sua luta.

Ela sabia onde ele queria chegar, e por isso eu coração palpitou rápido ao buscar as palavras e coragem para abrir a boca.

S/n: Te protegi porque é alguém bom. Desde que nos conhecemos, você fez muito para que eu tivesse uma nova chance. Sei que você tem muito pra oferecer pro mundo do jujutsu. E tem coragem o suficiente para alcançar seus objetivos. É uma das coisas que eu gosto em você.

Satoru: Pera, pera pera... repete!

S/n então se ajeita, com o dedo indicador abaixa a venda do albino e encara seus belos olhos azuis

S/n: Eu disse que gosto de você.

Satoru: Assim, sem enrolação? – Pareceu chocado

S/n: E eu prometi que daria uma chance quando resolvessemos as coisas. Não tenho que enrolar – Tomou iniciativa e beijou a bochecha de Gojo. Assim que ela se afastou, ele tocou o rosto dela, a puxando de volta e beijando seus lábios com delicadeza.

Enquanto isso, Fushiguro estava correndo pelos corredores do colégio jujutsu. Ele não podia ter outra reação assim que soube que sua irmã, teria acordado do coma. Então foi até a sala onde ela estava atualmente e abriu a porta em um puxão.

O moreno paralisou ao ver Tsumiki consciente, sentada na cama, e ainda recuperando o fôlego, caminhou em passos silenciosos até ela.

A garota apenas o olhou, como se tentasse buscar em sua memoria algo relacionado ao rapaz. Dava para perceber isso pelo cenho franzido e olhar confuso. Ela o encarava em silêncio, todo o ambiente estava quieto, com apenas o som dos aparelhos que captavam os batimentos cardíacos da paciente e a baixa vibração do ar-condicionado ligado.

Megumi: Tsumiki, sou eu – Ela apenas piscou – Você esteve em coma por um tempo. Mas agora vai ficar tudo bem.

Shoko ieiri, a médica, retorna para a sala.

Ieiri: É comum que ao acordar de um coma, o paciente não consiga se mover, assimilar palavras ou se comunicar – Tocou o ombro de Megumi – Vamos fazer alguns exames para vermos como o físico dela está. Fique aqui e me ajude.

Ela pegou alguns aparelhos para fazer exames, mas ao tentar se aproximar, a garota instantaneamente se afastou.

Ieiri: Está tudo bem, não vou te machucar – Dissse com a voz mansa

Tsumiki: Onde eu estou? – Perguntou séria

Megumi: Na ala hospitalar do meu colégio, está tudo bem, você está segura aqui.

Tsumiki: Aqui não é o norte?

A médica e o feiticeiro entreolham-se confusos

Megumi: Do que você está falando, Tsumiki?

Tsumiki: Estou a procura de uma garota, seu nome é Ryomen Saika. Você a conhece, feiticeiro?

Megumi: Você não é Tsumiki – Recuou alguns passos – Quem é você?














Notas:

Demorou mais saiu em jkkkk

Obgd pelos 130k❤️

E ótimas notícias: MEU CURSO ACABOU

Então agora tenho mais tempo pra escrever e vcs não vão se sentir abandonados🥺❤️

A filha do demônio - Gojo Satoru Onde histórias criam vida. Descubra agora