"Chamando minha atenção como eu nunca imaginaria
Eu tento entender, mas eu sabia desde o começo
Você funciona um pouco diferente
Espero que este pequeno momento me faça te seguir por quilometros
...
Você me tem na palma da mão
Estou mergulhando de cabeça
Esperando poder te amar tão imprudentemente
Isso me atingiu como uma onda, estou apaixonado
Você me hipnotizou, encantado
Enrolado em seu dedo até as luzes se apagarem
Você me tem na palma da mão
Você me tem"Head First - Christian French
Can
Enquanto subiamos para o quarto, senti como se o elevador fosse ainda menor. O cheiro de Sanem estava por toda parte, e seu pequeno corpo estava a apenas alguns centimetros de distância.
O Senhor Fabri acreditou no nosso falso noivado. Claro que a aliança estupida no dedo não passou despercebida por ele e sua sócia.
O silêncio incômodo pairava no ar, as portas se abriram, então saímos em direção ao quarto. Assim que abri a porta e Sanem passou por mim, eu pensei: Como conseguirei manter minhas mãos longe dessa mulher?
Quando eu estava no bar do hotel aguardando por ela, pensei em como seria ter que fingir intimidade com Sanem. Ela reagiria normalmente ao meu toque? Como eu deveria me comporta com minha "noiva"? Mas tudo fluiu com uma incrível naturalidade. Meu corpo tinha a necessidade de estar proximo do dela, e o corpo dela parecia responder ao meu.
O jantar seguiu tranquilo, ate a curiosidade do Sr. Fabri sobre nosso relacionamento surgir. Nos enrolamos um pouco em nossa mentira, mas os dois pareceram acreditar.
Se eu dissesse que não gostei de ter minhas mãos cercando o corpo macio de Sanem, eu estaria mentindo. O cheiro do seus cabelos, do seu pescoço, me deixava tonto, parecendo uma mariposa acerca da luz.
Voltei a realidade, ouvindo a porta do banheiro bater. Me sentei à beira da cama. Será que Sanem tinha preferencia por algum lado da cama? Após alguns minutos a morena saiu do banheiro, de banho tomado e com um pijama discreto de inverno, já que apesar de ser verão as noites em Izmir podiam ser geladas.
Ela me olhou por alguns segundo, parecia querer dizer algo, mas como eu também não sabia o que dizer, achei melhor pegar minha roupa e também tomar um banho rápido.
Assim que saí do banheiro encontrei Sanem encolhida no sofá, somente com o travesseiro.- Sanem, o que esta fazendo?
Ela ergueu a cabeça e me olhou.
- Oras, senhor Can... Não parece certo dormirmos na mesma cama. Se minha mãe somente sonhar com isso, ela me mata.
- Eu acho que já provei que respeito sua vontade Sanem.- Falei, lembrando-a da noite em que nos conhecemos, onde somente dormimos na mesma cama, depois que ela caiu no sono em meus braços.
- Era uma situação totalmente diferente. - Disse ela, agora evitando me olhar.
- Sim, é diferente, mas não muda o fato que somos adultos e capazes de nos entender sem que você precise dormir nesse sofá minusculo e acordar dolorida. E bom, só temos um edredom.
Ela ponderou, reparando no pequeno sofá que ainda permanecia encolhida.
- Bom, já que não temos o que fazer...
Ela se levantou e deitou ao lado esquerdo da cama, bem na ponta, e colocou o travesseiro entre nós. Achei graça da inocência de Sanem.
Eu gostava de dormir sem camisa, mas em respeito a ela, tinha vestido uma camiseta e uma bermuda de dormir. Me deitei ao seu lado, cobrindo até metade do corpo e encarei o teto. Eu tinha tantas perguntas que queria fazer... Olhei disfarçadamente, pegando-a no flagra me encarando.
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Singular - Essa obra está em construção.
RomantikSanem Aydin sempre acreditou no destino. Ela acreditava em astrologia, em amor a primeira vista e em como quando as coisas são para acontecer, elas realmente acontecem. Com um enorme coração, uma ingenuidade que beira o ataque de ansiedade em quem a...