Capítulo 1: Descoberta

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Café, um produto disputado por anos e mais anos. Diversas guerras, traições e paixões foram travadas através dessa semente. Tudo começou em 1955, quando o cenário global estava situado numa energia caótica, havia um terreno, lotado de sementes de café. Sementes... Peculiares.

Esse terreno estava situado no sul do Brasil, numa pequena vila sem nome na época. Lá, havia uma grande fazenda e algumas casinhas ao redor. A fazenda foi fundada por uma mulher chamada Paola de Calvill, onde mais tarde seria conhecida como Paola de Cafézá.

Paola descobriu aquele terreno aos 30 anos. Desde então, montou um vilarejo com sua família. Eles tinham sede por poder e conhecimento.

Sucesso, dignidade e confiança. Era o lema dos Cafézás. Certo dia, Paola percebeu que um animal ingeriu um grão de café da sua plantação e ele havia virado pó instantaneamente. "Majestoso!" Disse Paola para seu noivo: Luís.

Os dois começaram a estudar aquela plantação e perceberam que algumas sementes misturadas com ingredientes da natureza tinham efeitos... Peculiares.

"Meu amor, essas descobertas podem mudar o planeta. Mas vossa mercê não pensa que podes ser devastadora?" Perguntou Luís. "De certo que não", respondera sua esposa. Paola continuava a explorar mais e mais aqueles eventos, ela anotava tudo num caderno, cujo nome era livro de receitas.

Ela já havia descoberto três modelos de café, nomeando estes de: Café do Pó. Café do clone e Café da Inteligência.

Com este último, ela abriu portas para novas produções enquanto o desejo por poder consumia sua mente.

"Meu amor, iremos nos casar amanhã!", Luís dançava de alegria, seu sonho era se casar. "Sim sim, agora dá licença, pois necessitarei de um tempo para testar um novo tipo de café!", respondeu sua noiva.

No dia do casamento, eles passaram muito tempo juntos, sorrindo, dançando, cantando e se amando. Após um dia, Paola tinha acabado de produzir mais um sabor de café e precisava testá—lo. "Luís, desejas provar esse novo sabor?", perguntou Paola. "Meu amor, eu farei tudo o que quisestes! Estou animado para descobrir qual dom iremos obter com este!". E assim, Luís bebeu o café que Paola preparou num gole só.

Instantaneamente, ele ficou sem ar, engasgando—se, quando começara a ficar roxo com o passar dos segundos, apertando—se quase em lágrimas, tentando respirar, quando sua cara bate no ombro de sua esposa, já chorando, gemendo de dor e sem entender o que estava acontecendo com ele. "Meu amor, eu não consigo sentir o ar...", Luís tentava falar. "Calma, já já a dor passa". Respondera Paola com um sorriso frio no rosto.

Luís abraça fortemente sua esposa, quando não aguentou mais, e morreu nos braços dela, com a boca e olhos abertos.

"Funcionou! Mais um sabor de café!", Paola exclamou, deixando seu esposo cair no chão. "Funcionou". Ela sorria enquanto acariciava sua barriga a espera de dois filhos banhando em seu ventre.

(...)

Muitos anos depois...

2016

Cavilafé estava mais moderna, com a sociedade vivenciando o cotidiano. Todos seus segredos, seu passado, sua plantação especial, tudo estava sendo guardado, escondido, esperando o momento ideal para começar o dia da colheita.

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