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Dois dias depois chegou o dia de mais uma conversa com natally.

Eu estava mais empolgada que ela. Eu gostei mesmo da pirralha.

- oi Megan. Hoje meu pai vai vim me buscar.

- que bom Lindinha.

- já disse,sem bajulação.

- foi de coração agora.

Então ela me abraçou, falamos, rimos,comemos salgadinhos,coisa que ela não podia comer,mas eu dei porque sou mal.

Chegou a hora da vaquinha ir embora.

Fiquei lá fora com ela esperando o pai.

Passou-se exatamente uma hora e ele não apareceu.

Pedi Edgar seu carro emprestado que,com muito custo,emprestou e levei ela até sua casa. Moravam em um condomínio de luxo,tinha até piscina .

- sobe comigo?

- melhor não.

Mas ela começou a fazer uma cara de choro que logo me ganhou.

Quando ela abriu a porta estava seu pai e sua mae discutindo.

Era algo sobre quem iria ficar com a menina.

Mas com tanta bobeira esqueceram de perguntar o que ela queria e mais,esqueceram de busca- lá pra melhorar a situação.

- oi pai,oi mãe. - diz natally

Mas os dois nem notaram sua presença.

Resolvi dar uma forcinha.

- oi senhores.

Mas também não notaram e continuaram a brigar.

Pensei pensei e então bati a porta numa força absurda e disse: EU DISSE OI.

O olhar de todos focaram em mim.

- quem é essa louca?

- sou a psicóloga da sua filha,na qual vocês esqueceram de buscar. E se querem uma dica procurem um pra vocês também. Foi um prazer. (Na verdade nem tanto) e sai andando descendo as escadas já que o elevador estava ocupado.

Quando cheguei na clínica o Edgar perguntou o que houve mas passei reto apenas lhe dando suas chaves.

Logo ele?Onde histórias criam vida. Descubra agora