Livro II capítulo XIX

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Gabriela admirou o filho dormindo, estava em estado de contentamento por o ter ali perto outra vez.

Os dias longe de Matheo não foram fácies mas a consolava saber que era para o seu próprio bem.
O filho estava seguro e em paz.

Ravi chegou em casa e foi direto para o banho, precisava descansar o corpo e a mente.

Após longos minutos no chuveiro foi a procura de Gabriela

- olá querida, como foi o dia ? - ele a beija a testa e se senta ao seu lado na cama

- cansativo, Matheo estava bem agitado e não quis o contrariar..

- Deve ser por isto que já apagou - ele sorriu - vocês já jantaram ?

- Matheo sim, eu decidi te esperar para comermos juntos

- huum que gentileza querida- ele a estende a mão - então vamos, estou faminto

Eunice serve a mesa e se retira em seguida

Os dois se alimentam entre um assunto e outro na mesa, Ravi estava mais sério que o comum

Gabriela observa sua expressão tristonha

- Ravi você me parece um pouco diferente, a conteceu algo hoje ?

- não hoje exatamente, estou liberando com uma situação delicada já faz algum tempo. Porém esta tarde tudo pareceu um pouco mais nítido para mim

- É algo muito difícil de lidar ?

- a morte é fácil de lidar para você ?

- Creio que não seja para ninguém, você quer dividir o que está o incomodando ?

Ravi fica pensativo e a olha por alguns segundos,

- não meu bem, ainda não é o momento, mas você vai saber de tudo em breve

- se ao menos eu pudesse fazer algo para melhorar seu humor - ela o acaricia a mão direita

- você pode de uma forma que ninguém mais consegue - ele a olha com malícia

- Apenas eu e você em nossa cama ?

- não, em algum lugar que me dê adrenalina

- Ravi...

- Não continue - ele toca os lábios nos dela - Quero fazer amor no jardim, com a lua e as flores nós assistindo o orvalho da noite caindo sobre nossos corpos nus e entrelaçados. Quero que você saboreie cada centímetro do meu pau enquanto seu corpo convulsiona de desejo para o receber dentro dele.

Gabriela respira fundo, as palavras de Ravi a excitam além do que ela era capaz de controlar

- podemos fazer tudo isto dentro do nosso quarto querido - ela o acaricia a barba por fazer

- não do jeito que eu desejo, vamos para o jardim - Ravi se levanta e estende a mão para ela piscando um olho

Ela segura a mão dele e o segue para fora da porta

- Eu não deveria estar fazendo isto e você sabe, mas quando vou conseguir te dizer um não ?

- Espero que nunca - ele a beija com gana

Em questão de segundos os corpos estavam completamente nus  unidos sob a luz da lua, Ravi a penetrava com ânsia e desejo incomuns, metendo firme dentro dela

Gabriela o sentia pulsando dentro dela e suspirava de prazer.

Ela avistou Andrei os observando de longe, no fundo sabia que alguem estaria os vendo naquela cena, mas já não se importava mais.
Ao contrário estava ainda mais excitada por saber de seu admirador.

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