Livro II capítulo IV

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A Lyons continuava sendo a casa de prostituição mais cara da região.
O ambiente regado a sexo, drogas e bebidas ainda era frequentado pela elite espanhola.

Castor recepciona Ravi com um sorriso no rosto

- Pensei que não o veria tão cedo - ele diz malicioso

- E porque pensou isso ?

- Já estou sabendo que a putinha viúva de Caleb está em sua casa, imaginei que estaria a fodendo por um bom tempo. Confesso que o invejei, jamais tivemos aqui uma mulher como ela outra vez

- E não estou a comendo meu caro, por isto estou aqui - Ravi sorri engolindo uma dose de sua bebida.

- Ela continua tão gostosa como antes ?

- um pouco mais eu diria, foram anos de experiência até que ela retornasse, deve estar ainda melhor . - ele pisca um olho

- O que pretende fazer com ela ? Já que não está a fodendo.

- Nada, desta vez ela veio livre, estou apenas oferecendo um teto e proteção.

- Não pretende inseri-la em suas práticas sexuais anormais ? 

- ela já foi inserida a alguns anos atrás, mas  Caleb era muito ciumento então provavelmente ela nunca mais fodeu gostoso outra vez . - ele acende um charuto importado

- Decidiu que vai a manter como uma virgem indefesa agora ? Depois de tudo que já fez com ela ? - Castor o questiona.

- Ela não é uma puta qualquer Castor, é viúva de meu primo,  espero que você tenha entendido isto. - Ravi coloca o copo sobre a bandeja da garçonete seminua que passava e lança um olhar de luxúria sobre ela

- ela está em seu poder, por tanto ela é sua, como mantém uma mulher daquelas sem a tocar ??

- Minha casa não é a sua  boate Castor, lá não existem regras sexuais. Gabriela está como minha hóspede e viúva de meu primo, se existir uma oportunidade de a comer bem gostoso eu farei isto, mas só quando ela quiser .

- Ela é muito safada e fogosa logo estará de quatro em sua cama - Castor sorri  -

- ótimo, agora me traga uma novidade alguém que eu ainda não tenha fodido para me saciar esta noite.

Sexo, bebida, drogas e dinheiro  eram a rotina de prazeres e interesses de Ravi.
Um homem jovem, bonito e terrivelmente ganancioso.

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Matheo se sentia sozinho naquele ambiente, por mais que a mãe tivesse explicado sobre o colégio e como as coisas seriam sua ausência o deixava chateado.

A noite havia sido longa e ele não dormiu tão bem como dormia em sua casa.

As 08:00 havia o toque de despertar e todas as crianças eram preparadas para o banho e em seguida se direcionavam para o refeitório.

- não vai tomar seu leite ? - o belo  garotinho de cabelos cacheados o perguntou

- estou sem fome

- também fiquei assim no primeiro dia, mas na verdade  era saudades de meu papai, daqui a pouco você vai estar com fome. Me diz como se você chama ? 

- Me chamo Matheo e você?

- Eu me chamo Vitório, moro aqui já faz alguns anos, meu papai sempre vem me visitar, o seu também vai vir não se preocupe. - ele sorri dando uma mordida no pão em suas mãos pequeninas

- meu papai fez uma viagem muito longa e ainda não sei quando ele volta, deve demorar a me visitar. 

- o meu também trabalha viajando mas consegue folga uma vez no mês, para me visitar

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