XLIII

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- Thomas  você mencionou algo sobre a gravidez a Leona?

- me desculpe Gabi, quando ela chegou eu estava ao telefone com você.

- falavamos sobre o bebê?

- exatamente, eu tentei disfarçar mas acredito que não foi eficaz.

- bom, eu não sei se estou preparada para enfrentar mais este desafio Thomas- ela disse se jogando no sofá

- Gabi apenas  você pode decidir sobre  isto. Mas o que a impediria de prosseguir com a gravidez?

- Eu não quero cuidar de uma criança, ainda por cima sozinha.

- não  pretende comunicar ao pai ?

- para que? Ele é um homem  totalmente desinteressado em construir uma família, está do outro lado do mundo vivendo a vida que  ele escolheu viver. Regada a mulheres e bebidas. Nós nem ao menos fomos um casal o que eu posso esperar dele? - ela olhou para o chão sem esperanças

- e se você não esperar nada dele ? Se cuidar você mesma desta criança com  ou sem a ajuda dele.

- Não é tão simples Thomas, eu não sei se quero ser mãe, ainda não estou preparada para isto. E caso  um dia queira, eu não quero que seja assim de qualquer jeito. Uma criança merece  o amor dos pais e o conforto de um lar.

- Gabi eu não sei muito sobre a maternidade, mas sou filho de uma mãe solteira. Eu se quer tenho o sobrenome do meu pai e nunca tive do que me envergonhar, pelo contrário minha mãe é uma heroína.

- Sua  mãe estava disposta a encarar tudo isto Thomas, eu não estou. Minha vida iria se tornar um verdadeiro furacão. Eu não nasci pra isto e não estou disposta a abrir mão da minha vida para ser mãe.

Ela andou pela sala da casa, pensando em como fora deixar uma situação como aquela acontecer.
Logo ela que sempre havia sido tão precavida e não  pensava ser mãe.

Pensou em como seria ter Caleb ao seu lado naquele momento.

- Thomas na verdade eu não sei se não quero ter este filho, ou se não estou disposta a passar por tudo isto sozinha.

- Gabi, eu não quero pressiona-la a nada, mas porque não tenta entrar em contato com o pai deste bebê? O justo seria ele saber que vai ter um filho.

- E se ele se recusar a ser pai? Isto não é o que ele quer Thomas, não é a vida que ele deseja e eu não estou disposta a passar por mais este desafio. Ser mãe solo definitivamente não é o que quero.

- está de quanto tempo ? Me desculpe a indelicadeza mas tem certeza sobre o pai ? 

- três meses, ou seja quando cheguei aqui estava grávida de um mês, exatamente o tempo em que fui submissa de Caleb. No mais ele era o único que não usava preservativos, todos os outros usaram.

- certo, não vejo motivos para não  levar esta gravidez adiante visto que terá um suporte financeiro gigante, perdeu a única família que acreditou que tinha e este bebê pode ter vindo exatamente para preencher este vazio em sua vida.

- Thomas eu vou encontrar uma clínica que realize o procedimento, ter ou não ter esta criança não está em discussão. Eu nunca vou conseguir me sentir mãe deste bebê, ele é fruto do pior momento da minha vida e será uma eterna lembrança deste período.

Thomas preferiu a deixar sozinha refletindo sobre a própria vida ele ja havia dado todos os conselhos possíveis, mas somente ela poderia decidir isto.

1 semana  depois.....

- É aqui Thomas, pode me deixar aqui

- Gabi você tem certeza?

- não, mas no momento é o melhor a ser feito.

Ela desceu do carro e sentiu as mãos trêmulas, caminhou lentamente até ser atendida por uma moça magra de cabelos castanhos, que a encaminhou para a sala onde ocorreria o aborto.

- o segundo armário é seu, pode apanhar sua roupa hospitalar e deixar os teus pertences.

Ela o fez, vestiu a camisola branca aberta atrás e se acomodou na maca.

A médica não demorou a entrar na sala e a observar ali parada 

- bom dia senhorita, o procedimento será de acordo com o que combinamos ontem, é  realmente isto o que quer correto ? - ela disse firme

- Sim já estou ciente e quero fazer.

- também sabe que o procedimento não é totalmente seguro e caso haja qualquer tipo de complicação você pode se tornar estéril ?

- sim

- bom, vou fazer o ultrassom para vermos o tamanho do feto e  qual método mais indicado para o seu caso. Vamos fazer o interno, acho mais viável.

- dra.  Já se pode ouvir o coração?

- creio que sim, se você estiver realmente de três meses, são doze semanas. Gostaria de ouvir ?

- não sei se devo, - ela se sentiu fraca, pela primeira vez sucumbiu a decisão

- te aconselho a ter certeza absoluta do que quer Gabriela, após o procedimento não haverá mais oportunidades para voltar atrás.

Ela se sentou sobre a maca e já não sabia o que fazer.

- se existe alguma dúvida eu aconselho a não  fazer, vá para casa descanse e depois decida se realmente quer fazer isto . - ela segurou a mão de Gabriela de forma carinhosa

- Dra. Eu não quero mais fazer isto, eu não  posso, não  consigo mais - ela chorou recebendo um abraço carinhoso

Ela não estava pronta para ser mãe, mas também não estava pronta para interromper aquela gravidez

Thomas ainda a esperava no estacionamento.

- já? Muito rápido isto. - ele mencionou assustado ao vê-la chegar

- eu não fiz Thomas, se a vida me deu um filho é porque eu sou capaz de ser mãe.

- e quanto ao pai?

- ele não quer ser pai, então ele não  será.

- Conte comigo para tudo Gabi, eu estarei aqui.

- espero  que esteja verdadeiramente Thomas eu e seu afilhado ou afilhada vamos precisar muito disto.

- isto é um convite ?

- não Thomas, isto é uma intimação!

Suíça....

Alfredo havia gostado do clima frio e aconchegante daquele país e decidido passar um tempo por lá.
Ela mantinha Victoria como sua prisioneira sexual, Myah havia  feito um belo trabalho ao transformar o corpo de Vicente em um belo corpo  feminino.

- Delícia! - ele gemeu estocando duro dentro dela

Vicente se sentia invadido, usado, sujo, violado.
E sentia na pele  tudo que  Gabriela sentia quando era abusada por ele.

Alfredo a beijou novamente puxando seu corpo  de encontro ao dele.

- você é tão bonita Victoria, tão gostosa! Eu adoro chupar você.

MontenegroOnde histórias criam vida. Descubra agora