capítulo III

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Ayla chegaria daqui a duas semanas e Gabriela aguardava  para ouvir sobre as novas teorias da prima, queria mudar algo nas indústrias Montenegro mais ainda não conseguia definir por onde começar.

- Porque deseja tanto mudar algo por aqui Gabriela?

- Quando você deixa de evoluir, você  perde mercado Thomas e não  é  isto que eu quero, pelo contrário! Quero ampliar os seguimentos da Montenegro até que este seja o único nome que alguém lembre quando o assunto for pedras preciosas.

- você é muito ambiciosa Gabriela, isto é uma qualidade invejável  eu diria.

- Eu sei disto Thomas, quero levar o nome Montenegro para todos os países do mundo e sei que não será uma tarefa fácil, porém estou disposta a o fazer.

- Estaremos juntos em mais esta missão chefinha- Thomas brincou prestando uma continência e deixou a sala

Gabriela se distraiu em meio a tantos contratos para assinar e se assustou quando levantou o olhar e viu Alfredo a sua frente.

- Alfredo?! -ela exclamou surpresa

- te incomodo?

- nós combinamos de que você não  iria me procurar aqui, é  arriscado.

- estou com saudades e você sabe disto meu amor - ele respondeu caminhando até onde ela estava

- não  aqui querido, podem desconfiar de algo e não seria bom ser assim.

- Estamos a tantos anos escondendo isto, não suporto mais ficar longe de você, fazem 12 dias que não  a toco - disse a puxando para um beijo que ela não conseguiu resistir, afundou as mãos em seus cabelos a puxando mais para si possuindo sua boca com urgência.

Alfredo desfez o laço que prendia a lateral da blusa e expos um sutiã branco de renda, não demorou para o desabotoar e expor o belo par de seios de Gabriela, segurou um mamilo entre os dedos e o girou devagar, enquanto ela se contorcia

- Tenho uma reunião daqui a pouco e alguém pode entrar aqui meu amor, por favor vamos ser racionais

- me deixa sentir o gosto da sua buceta  e e eu vou embora- ele disse enfiando  a mão por baixo de sua saia e afastando a Calcinha para a lateral

- Alfredo aqui não... - ela tentou dizer entre palavras e gemidos quando  ele a penetrou com um dedo,

- não seja boba, eu sou o único que entra em sua sala sem bater, você vai gozar na minha boca agora e em seguida eu vou sair - ele disse a tombando sobre a mesa e levantando suas  pernas.

Deslizou lentamente a pequena calcinha de renda branca e admirou seu sexo nu logo após levantar sua saia até a cintura.

Se abaixou o suficiente para abocanhar a buceta ja melada para ele e escorregou a língua por todo o local, dando atenção especial ao clitóris que implorava por ser chupado,

Ele permaneceu  ali até sentir as mãos desesperadas puxando seus cabelos grisalhos  e o arfar de Gabi se desmanchando em sua boca.

Não  esperou que ela se recuperasse a virou de costas e a penetrou ferozmente  por trás, cada estocada  era um gemido que vinha até sua garganta e ela se esforçava para engolir. O corpo se contorcia de prazer ao ser comida ali em sua mesa com a porta destrancada onde qualquer um a poderia ver sendo domada e possuída .
Ela uma mulher forte e intransigente que nunca abaixava a guarda, era facilmente controlada por Alfredo, ela tinha onde e quando queria e cabia a ela o aceitar como dono de seus desejos.
Não, ela nunca havia experimentado outros homens e não  se sentia capaz disto, era como se seu corpo pertencesse a quem o despertou para o prazer.

Os dois estavam suados e saciados com os corpos colados

- isto foi muita loucura

- isto foi te provar que você é  minha Gabriela e vai ser minha onde e quando eu quiser entendido? - ele questionou segurando seu rosto

- sim entendi meu amor

- ótimo, agora você vai para sua reunião bem mais relaxada - disse logo antes de a puxar para um beijo  demorado.

As horas passaram rápido naquela tarde, Gabriela estava  atenta a todas as propostas e acabou fechando um grande negócio.

- oi Tia, - ela atendeu no segundo  toque

- Gabi minha querida preciso organizar o jantar para a chegada de Ayla, pensei que poderia me ajudar.

- Claro  tia, em que necessariamente precisa de minha ajuda?

- estou em dúvida no cardápio e também preciso de idéias para a decoração.

- Hoje estou exausta de duas reuniões - se sentiu culpada ao se lembrar que uma foi a sós com o marido da tia - mas amanhã terei uma agenda tranquila vou ajuda-la no que for preciso.

- obrigada minha filha, sempre posso contar contigo - Mônica sorriu ao dizer isto

Gabriella sentia uma culpa sem tamanho pelos anos de caso com Alfredo, pensará em colocar um fim naquela situação todos os dias, mas não era capaz  de resistir ao seu toque. Era perdidamente apaixonada por ele e esta paixão  só  aumentava com o tempo. Por diversas vezes ele quis contar a Mônica sobre o amor dos dois e assumir um relacionamento, mas ela nunca foi corajosa o bastante para permitir isto. Sempre pensava no quanto a tia seria machucada quando descobrisse e a amava muito para permitir que isto fizesse mal a ela.

Vivia entre o amor e a culpa e mesmo após 5 anos não conseguia sair do furacão em que estava.

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