Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Kylo Ren
Sinto uma mistura de sentimentos negativos crescer dentro do meu âmago, apenas a ideia de ter que ver o Snoke outra vez deixa-me furioso. Aquele ser desprezível espalha uma energia negativa por todos que o conhecem, quem me dera que alguém me tivesse avisado das suas tendências manipuladores quando era um adolescente, talvez muitas coisas fossem e tivessem sido diferentes. Mas negócios são negócios, e não há nada que eu possa fazer.
Além desta maldita visita, a minha raiva destes últimos dias também se deve a uma única pessoa, Rey.
Eu não sei o que ela têm que me deixa assim, perto dela os meus pensamentos são controversos. Nos últimos dois dias ela têm andado muito amiguinha do Finn, os dois tornaram-se amigos, passam a maior parte do dia juntos no jardim sozinhos, por vezes estão acompanhados do Hux e da Rose, mas na maior parte das vezes estão sozinhos.
As conversas parecem boas, os dois passam a maior parte do tempo a sorrir um para o outro. Por algum motivo sinto raiva por vê-los tão próximos um do outro. Ontem á tarde vi pela janela do meu escritório os dois trocarem um abraço, um abraço demorado...íntimo. Por algum motivo fiquei com pensamentos sombrios sobre o que vi chegando, por breves segundos, a imaginar a minha lâmina trespassar o corpo de Finn ou o meu punho acertar o seu rosto, quase podia ver uma imagem disso na minha mente.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Mas imediatamente descartei esses pensamentos. Mas que raio se passava comigo? Estarei a ficar louco!?
O Hux estava comigo e ao ver a minha expressão de poucos amigos não conseguiu evitar de me oferecer as suas provocações e sorrisos maliciosos. Cometendo o estúpido erro de lhe falar dos meus "sentimentos", recebendo além dos sorrisos maliciosos uma estranha afirmação de que estava com ciúmes de a ver com outro homem. Imediatamente neguei, como podia eu ter qualquer sentimento pela sucateira. Estes estranhos "sentimentos" não passam de curiosidade por ela, há algo nela que me intriga, mas não passa disso.
Saiu dos meus pensamentos obscuros quando oiço a porta de uma carroça abrir-se, durante todo o tempo estive a encará-la mas imediatamente me foco no que, melhor dizendo, quem está á minha frente. Snoke!
- Pai que saudades. - diz a Lyra aproximando-se daquele ser desprezível.
- Que bom voltar a ver-te minha filha. - diz retribuindo o abraço.
Após alguns segundos de conversa privada, os dois viram-se andando na nossa direção. Tendo-o mesmo á minha frente com o seu típico sorriso cínico deixa-me furioso, aperto o meu punho esquerdo atrás das minhas costas com força, apesar de usar as minhas luvas sinto a minha mão ficar dormente pela força com que a aperto.
- É muito bom voltar a ver-te meu jovem aprendiz. - diz sorrindo cínico.
Com dificuldade reúno o meu pouco auto controlo. - Seja bem vindo...mestre. - digo tentando disfarçar a minha raiva.
- Obrigado. - diz pegando e acariciando a mão de Lyra.
Alguns segundos de silêncio desconfortável tomou conta do ambiente, até a minha mãe intervir. - Seja bem vindo lorde Snoke, vamos entrar...o almoço será servido em alguns minutos. - diz sorrindo gentil ao que o mesmo retribui.
Todos começaram a entrar, em segundos fiquei sozinho de olhos fechados tentando arranjar calma e autocontrolo que não tenho, por fim abri a mão sentindo-a dormente pela força que aplicava á breves momentos. Virando-me para entrar paro no início da escada ao vê-la observar-me com uma expressão atenta, ao encontrar os meus olhos vira-se e entra sem dizer uma única palavra, sendo seguida por mim, com a respiração irregular, tentando manter-me calmo.
