Vendida ao Cavaleiro das Trevas || Reylo AU ✔

Capítulo 32

1 mês depois:

Um mês havia passado, nesse tempo a relação de  Kylo e Rey aumentou e fortaleceu-se, ambos já se apresentavam, sem quaisquer complexo, como um casal. Por outro lado, a relação de Hux e Rose só se fortalecia, ainda mais, a cada dia que passava. Desde que se haviam conhecido, já se comportavam como um casal.

Hux constantemente provocava o moreno com o que o mesmo havia dito sobre nunca se vir a apaixonar. Kylo tentava responder, mas falhava miseravelmente, visto que Hux jamais havia escondido ou sequer negado, a atração ou paixão que sentia por Rose.

Naqueles dias, havia até pensado que chegara a hora de avançar na sua relação. Decidindo assim pedi-la em casamento da próxima vez que todos estivessem juntos.

Por conta do fortalecimento da sua relação, Hux e Rose passavam noites a fim juntos. Algumas semanas após a sua primeira vez, a morena mudou um pouco o seu comportamento, mas nem ela sabia bem o porquê.

Muitas vezes por dia sentia-se cansada ou indesposta. Cheiros que antes adorava, agora faziam-se ficar enjoada, e cheiros que já odiava, pareciam tornar-se mais intensos. Por vezes corria para o banheiro, precisando de vomitar.

Rey tentava ajudá-la mas não sabia o que poderia fazer, jamais havia visto a amiga assim, tampouco havia ficado assim. Por conta desses fatores não sabia ao certo o que fazer. No intuito de arranjar alívio para Rose, decidiu perguntar sobre o assunto para Leia e Maz.

Ao ouvir o relato das jovens, as duas mulheres mais velhas entreolharam-se com enormes sorrisos, afirmando que ela não estava doente, mas sim grávida.

Ambas ficaram chocadas com a afirmação, não acreditando á primeira. Para tirar as dúvidas, Leia questionou Rose sobre o seu romance com Hux, ao qual a morena respondeu envergonhada e por fim sobre a sua menstruação, o que levou Rose a pensar bem sobre as coincidências e por fim aceitar os factos.

A mesma havia decidido contar ao ruivo a novidade quando estivessem todos juntos, sendo assim, a hora do almoço seria o momento ideial. Apesar de estar decidida, não deixava de sentir um grande nervosismo pela reação que ele teria.

{...}

Por fim chegou a bendita hora de almoço. Rose esperou em pé pela chegada do amado, que adentra o salão com um enorme sorriso estampado no rosto.

- Huxie, eu preciso de falar contigo. - diz segurando as suas mãos.

- Já somos dois meu amor. Eu tenho algo muito importante para falar contigo. - diz acariciando as costas da pequenas mãos.

- Mas...

- Shhhh...não digas nada. - diz, roubando-lhe um beijo em seguida. - Atenção a todos! - chama. - Eu quero agradecer a todos por estarem aqui e gostava de um minuto de silêncio e atenção de todos... - pede fazendo uma pausa para encarar Rose.

A morena franze o cenho ao vê-lo ajoelhar-se á sua frente e tirar do bolso uma pequena caixa de veludo. - Rose eu amo-te! Gostava que fizesses de mim o homem mais feliz do mundo e aceitá-ses casar comigo. - pede, abrindo a caixa e mostrando o belo anel de prata.

Lágrimas inundam o seu rosto, sem conseguir arranjar palavras a mesma acena várias e várias vezes com a cabeça. - Sim, mil vezes sim...eu vou amar ser tua esposa. - diz, limpando as lágrimas com as costas da mão. - Mas aproveitando o momento, eu também tenho que contar uma coisa. - diz olhando em volta e em seguida nos seus olhos. - Huxie, eu estou grávida! Nós vamos ser pais. - revela, recebendo aplausos de todos os presentes.

Hux sorri largamente, jamais havia sentido tamanha emoção. Colocando o anel no seu dedo anelar esquerdo, o ruivo levanta-se do chão, puxando-a para si e juntando os seus lábios num beijo apaixonado.

Todos aplaudam e parabenizam pelas belas notícias.

{...}

Após um almoço repleto de novidades e felicidades, os noivos retiram-se para o andar de cima, em busca de uma pequena festa privada entre eles.

Enquanto isso Rey afirma ao cavaleiro, que necessita de um pequeno passeio particular para meter as ideias em ordem, ao que o mesmo afirma, dando-lhe então tempo e espaço para tal. A mesma decido então caminhar pelos jardins da frente, um sítio no castela onde raramente ia.

A pequena brisa fresca parecia trazer-lhe um cheiro familiar, mas ela não sabia dizer ao certo que cheiro era aquele. Numa questão de segundos esse mesmo cheiro parece intensificar-se, até mesmo aproximar-se dela cada vez mais. Mas antes que pudesse rodar nos seus calcanhares para incentificar de onde vinha o cheiro, um pano grosso com um cheiro forte é pressionado fortemente contra a sua boca. A mesma tenta debater-se, mas o cheiro do pano começa a enfraquecê-la.

- Agora não voltas a escapar-te. - murmura uma voz masculina, atrás de si.

Ela reconhecia aquela voz de algum lado, mas por conta do seu enfraquecimento, não podia pensar com clareza. Numa questão de segundos tudo fica escuro e a mesma desmaia nos braços do homem desconhecido.