A Ópera

38 7 58
                                    

Você conhece aquele sentimento de vazio, mas com aquela pessoa se sente preenchido e todos os seus problemas parecem pequenos junto dela? Eu estou sentindo isso...

Num raiar de luz da manhã, me acordo exausta novamente. Estou começando a ficar ainda mais preocupada com o meu bem-estar. Será que devo contar ao meu pai? Me levanto da cama, e me vejo no espelho, estou com os olhos cansados. Ainda com as vestes de dormir, abro a janela e pareceu -me que hoje seria um dia belo de sol. Ando até o vestuário e escolho um vestido com um corpete, o vestido era de um tom azul-marinho e corpete branco. Me visto e em seguida escovo meus cabelos longos deixando-os solto. Então, ouço um bater na porta e uma voz da Vanessa dizendo que preciso ir ao escritório do Rei, respondo-a que estou indo.

Abro a porta do quarto e saio, na escada estava a mordoma com uma lista de afazeres do dia, enquanto eu lia um me intrigou: "Convido as vossas excelências do Reino Krstein para comparecer ao meu recinto. Será um dia de cortejo e Ópera com a madame Rose, ass: - Conde Vlad". Eu o vi poucas vezes em meus dezenove anos, mas ao me recordar dele lembro que era alto, pálido e se vestia sempre de preto. Enquanto eu vagava em meus pensamentos, a criada me interrompe:

- Senhora, você precisa ir ao escritório! Seu pai está questionando sobre a sua demora

- Certo obrigada, até logo menos - eu disse-as

Desci as escada, andei pelos corredores que pareciam labirintos e cheguei ao escritório. Bato na porta e abro, estavam a Victória, Vanessa e o príncipe William olhando em minha direção e o meu pai sentado na cadeira atrás do balcão:

- Isabella, você está linda hoje, como vais? - diz o príncipe, meu primo entusiasmado

- Estou ótima e vossas senhorias? - digo para todos

- Isabella tenho uma carta para ler para você - disse o meu pai com um olhar preocupante

Novamente outra carta, pensei comigo. A Victória me olhava com um olhar frio, senti que estava com raiva. A Vanessa sorria com forçadamente e o William nem sequer estava me olhando.

- Ouça com bastante atenção Isabella, essa é uma carta do Conde Vlad: "Começo está carta agradecendo por todos esses anos de união com os nossos reinos, e com isso gostaria de unir ainda mais as nossas famílias. O meu filho é um homem de muita elegância e caráter, ele está ciente pelo que irei dizer nessa folha, a Vossa Excelência tem interesse em casar sua linda filha Isabella com o meu filho? A sua resposta aguardo na Ópera de hoje a noite. Ass: Conde Vlad".

- Então Isabella, estou lhe dando um direito de escolha, você quer se casar com este nobre? - disse meu pai olhando fixadamente em mim

- Não sei... Preciso conhecer primeiro este cavalheiro - olhei para a Victória e ela estava com os braços cruzados, irritada

- Certo, todos que estão presentes aqui, iremos a Ópera, se arrumem e em seguida iremos partir, podem sair - todos saíram e o Joseph ficou no escritório pensativo

Após sair, todos começaram a me interrogar sobre o assunto que foi abordado anteriormente.

- Você vai se casar com aquele homem, não né?... - disse o meu primo angustiado, pois ele era também um dos meus pretendentes

- Eu não sei William... - eu falei cabisbaixa, então sinto alguém me abraçar por trás

- Por favor não faça isso... - falando em um tom choramingando, a Vanessa disse

- Se acalmem, eu preciso de conhecer o cavaleiro e ter um tempo pra pensar sobre a minha decisão final - eu sorri para acalma-los

- Nós precisamos conversar seriamente depois, Isabella - disse Victória olhando em meu rosto, enquanto se retira para se arrumar

Victoria, meu amorOnde histórias criam vida. Descubra agora