"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, pois tu estás comigo."
A Ópera havia sido cancelada, e todos os nobres tiveram que voltar para os seus reinos, no entanto os guardas estavam de prontidão na mansão dos Vlad. A carta estava me deixando intrigada, além que a Victória estava sendo suspeita do assassinato da Vanessa, mas ela não poderia ter feito tal ato, acredito nisso, só que tenho desconfianças... Quando sai com a Vanessa para calvagar e ao me ver voltar com a mesma, havia ficado com raiva de mim com ela.
- está tudo tão confuso... - pensei comigo mesma
Tendo em vista isso, havia algo ainda pior, estávamos hospedados na Mansão dos Vlad e estou noiva do Edward, os problemas só aumentam, realmente não sei qual é a melhor decisão tomar.
No meu quarto, eu estava desolada e cada vez que me lembrava da Vanessa nos meus braços com sangue por todo o seu corpo, derramava lágrimas sem parar, e seus sentimentos nunca foram correspondidos por mim... Me sinto péssima. Então, ouço um bater na porta, uma voz de uma criada de meia-idade, fala:
- Princesa Isabella! O Edward deixou isso aqui para você, irei deixar em frente da porta - em seguida ela vai embora
Me levantei com minhas vestes de dormir, pois já era 22:34 da noite. Fui em direção a porta e abri, olhei para baixo e lá estava um buquê de rosas vermelhas e uma carta, peguei e entrei. Sentei na cama e abri a carta e nele estava uma mensagem:
"A vossa beleza não se compara a este buquê de flores, você é encantadora Isabella, minha noiva."
Fiquei corada após ler tais palavras românticas, mas sei que meu amor pertence a Victória. Estou preocupada com ela... Aonde ela está?
- Desculpa mãe, tive que voltar... - A mãe bate em seu rosto, Victória se sente vazia...
- Por quê você matou aquela mulher? Logo da família Van Hellsing, só pode está querendo que nossas cabeças estejam numa estaca! - grita com a mesma
- Eu não a matei...
Eu adormeci, o dia anterior foi um pesadelo. Me levanto e vejo um vestido pendurado na parede, era um vestido incrivelmente belo, de cor preta com detalhes dourados, era uma roupa que é o oposto da minha personalidade, mas não iria dispensar essa gentileza.
Me vesti e fiquei totalmente encantadora, arrumei meus cabelos com uma trança, deixando fios de cabelo na frente. Abri a porta e desci aquelas escadas longas, e uma criada me levou até o recinto onde todos estão esperando-me.Deparo-me com uma mesa longa, amadeirado com um tom marrom escuro, contendo doze cadeiras, com apenas quatro pessoas sentadas: o rei Joseph, meu pai, estava sentado no meio, o conde Vlad no seu lado direito, seu filho Edward na sua frente e a sua mãe do seu lado. Todos olharam para mim e o Visconde Edward me cumprimenta:
- Boa tarde, Isabella. Como vais a vossa saúde? - Edward sorri mostrando inocência, parecia que não era nada suspeito do ocorrido de ontem
- Boa tarde Edward, eu estou me sentindo melhor e você? - sento-me do lado Conde Vlad e dou-lhe um sorriso meigo
O rei Joseph interrompe para dar seu aviso sério, pois estava estampado no seu rosto a seriedade do problema.
- Estávamos conversando sobre o ocorrido de ontem, foi realmente uma tragédia e tristeza para todos, estamos procurando o culpado por esse infortúnio e ele pagará. No entanto, temos uma suspeita, a Victória Gremory. Ela fugiu e ainda não achamos o seu paradeiro.
- E-eu não acho que ela tinha feito isso... - falo em um tom baixo desacreditada do que acabei de ouvir
Edward interrompe para anunciar algo inesperado:
- Precisamos voltar aos planos de casamento, princesa Isabella...
Em muito longe...
- Mãe eu necessito dela, meu corpo, meus sentidos, todos eles falam que preciso da Isabella, a minha princesa, não deixaria que o meu meio-irmão a roube-a de mim
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Victoria, meu amor
VampireA história se passa na era vitoriana, onde existiam seres misticos e romances proibidos. A protagonista irá desfrutar o amor impossivel de uma forma feliz e angustiante em sua vida. Como ela irá encarar esses infortúnios? Autor: Essa é a primeira ve...