Victoria, meu amor

Morto

Eu quero te amar de novo e de novo e para todo o sempre, meu amor...

Com a resposta da Vanessa fiquei assustada e desacreditada sobre a situação, pois são pessoas que eu já conhecia antes e outros não pareciam ser más.

- Me desculpe por dizer isso tão repentinamente, mas você deve tomar cuidado com o Conde e sua família - ela sussurra em meu ouvido

- Você precisa me falar tudo... Eu não aguento essa aflição - olho para baixo e com a mão em meu peito sinto meu coração apertado

O Conde chama a atenção de todos para si para anunciar algo importante, todos estavam surpresos porque além de convidá-los depois de anos, não havia dito que algo iria ser anunciado na Ópera. Todos param a música e olham assustados.

- Obrigado a todos por terem vindo a mansão dos Vlad, eu e minha família estamos honrados por vossas nobrezas disponibilizarem seus tempos para vim. Enfim, depois tantos anos, os convidei para anunciar o noivado do meu filho mais velho Edward. - Edward vai até seu pai, e seu sorriso de despedaçar corações, alegra todas as moças, enquanto a Victória o encarava com tanta seriedade.

- Eu estou honrado por Joseph Krstein dar a mão de sua filha Isabella Krstein á mim - todos olham em direção a mim e fico imóvel, sem reação alguma olho em direção aos olhos profundos do Edward. Ele estende sua mão e decido ir até o mesmo

- Então, Isabella aceita passar sua vida inteira comigo? - O Joseph, meu pai, estava com olhar do tipo que eu deveria aceitar, no entanto ele não faria algo que eu não quisesse, talvez seje algo importante...

- E-eu aceito - eu disse nervosa

Vejo a Victória saindo do salão sem olhar para trás, eu corro atrás dela. Não pensei muito em fazer isso, só queria que ela não se magoasse, já que nosso amor era impossível.

Então me deparo com algo inesperado, a Vanessa estava aos braços da Victória...

- Sangue? - fiquei amedrontada com a quantidade de sangue que escorriam nos braços da Vanessa, não conseguia ouvir o que a Victória falava, eu estava em pânico, com isso ela grita

- Isabella!! Você precisa chamar o seu pai agora! - em hesitação, corro em direção ao meu pai e com todos aqueles nobres acabam olhando para mim

- Vanessa precisa de ajuda! Ela está lá fora...

Todos então decidem me acompanhar, e vejo ela sozinha no chão, olho pro lado e o outro e não vejo a Victória. Surge um homem afirmando que é médico e decidi checar o pulso dela, mas foi a pior notícia que eu poderia ter ouvido naquela hora.

- Não há batimentos cardíacos... Ela faleceu - Os guardas começam a fechar o local, deixando ninguém entrar e nem sair. Muitas coisas passaram pela minha mente naquela hora, porque ela morreu? Foi a Victória? Estava olhando fixadamente pro corpo da Vanessa, e me direcionei ao lado do seu corpo. Abracei, e tinha sangue por todo o lado e ferimentos de mordidas no seu pescoço. No seu bolso havia uma carta, no ato do desespero, abri o envelope e decidi ler:

- Para: Isabella

"Começo está carta com a preocupação de talvez eu não esteja viva agora. Eu investiguei pelo comando do Rei Joseph Krstein sobre a famílias Vlad e Gremory. Eles não são humanos! Aonde eles se hospedavam haviam matanças e doenças desconhecidas no lugar. A Victória, não é do bem Isabella... Fuja dela. Descobri que o meu amor por você é verdadeiro, não tive coragem para dizer diretamente nos seus olhos azuis claros. Me desculpe por ser covarde e espero que encontre uma pessoa que a ame o quanto eu te amei."

Meus olhos se encheram de lágrimas e meu pai pegou a carta de minha mão e disse para os guardas irem atrás da Victória e quanto a família Vlad decidiu não se manisfestar até fosse a melhor ocasião. E de longe se vê os olhos profundos e misteriosos daquela família. Quem matou a Vanessa?