Victoria, meu amor

A hóspede

Cheguei perto da Victória, fiquei lado a lado a ela, percebi o quanto a mesma era alta. Perguntei o que ela queria me dizer, inesperadamente coloca suas duas mãos no meu rosto, sentia o frio de suas mãos, e ela me disse:

- Por quê está recuando minha princesa? - ela olhou diretamente nos meus olhos

- Recuando de quê, Victoria?

- Desse sentimento... Eu sinto que você sente o mesmo

- Não sei do que você está falando... - olhei para baixo de tão nervosa

Ela se aproximou do meu rosto e ficou olhando para a minha boca, cada vez que se aproximava, mais meu coração palpitava, então Victoria quase encosta seus lábios nos meus, e recua e diz:

- Entendeu, Isabella? - rindo ela falou

- Como assim? - eu sabia, mas como ela sabia...

- Você não recuou. Se você quer algo, não deveria hesitar, princesa

- Bem, eu preciso ir - disse a mesma

- Tudo bem... é um adeus? - olhei para ela e meus olhos brilhavam ao olha-la

- Será? - se retirou e foi para sua carruagem

Meu coração estava apertado, senti que aquele vazio foi preenchido e foi tirado de mim tão rápido. Sem ao menos perceber, o baile tinha acabado, provável que meu pai fique furioso, pois não fiquei para cumprimentar pessoas que nem sentem a minha falta.

Decidi voltar ao meu quarto e na porta estava a mordoma:

- Isabella, entre para lhe banhar

Entrei sem dizer nada, tirei minhas vestes, e a água do banho já estava pronta, não me importei com a presença dela, estava absorta em meus pensamentos. Ao terminar, me vestiu e fui pra cama. Olhei para o teto e pensei nela, toda vez que pensava nela sentia um calor dentro de mim. Estava tão cansada que adormeci. Assim que amanheceu, a criada me acorda dizendo que chegou uma hóspede. Eu confusa, disse:

- Não pode ser possível! Meu pai nunca coloca ninguém para se hospedar aqui! - surpresa fiquei

Troquei de roupa, desci as escadas, fui direto para o portão. Pensei que estava delirando, mas era a Victória, a minha bela Victória.