Victoria, meu amor

A minha verdadeira eu?

[Capítulo Especial: Victória]

- Você não é a minha filha! Não adianta tentar me enganar mais!

- Sempre fui sua filha, nós duas somos uma só...

[Na Visão: Mãe Da Victória]

A família Gremory é uma das mais ricas da nobreza. Muitos dos parentes são desconhecidos, pois não comparecem a eventos formais ou quaisquer que seja. Sua mãe tinha dezessete anos quando deu a luz ao seu primeiro filho, seu nome era Arth. Ao brincar perto do lago, se sentiu curioso ao ver uma borboleta pousar na água, como seus pais não estavm por perto, ele se direcionou para água e se afogou, morreu aos seus seis anos. Por sentir tanta culpa pela morte de seu filho, tentou se suicidar. Amarrou uma corda numa árvore, colocou em volta de seu pescoço e pulou. Mas aquele não era o dia de sua morte, de repente um homem cortou a corda e ela caiu no chão, por causa do impacto desmaiou, seu marido se desesperou e levou-a para dentro e chamou os médicos. Ela acordou com alucinações estranhas deixando os médicos preocupados com seu bem-estar, então estavam decididos a levá-la para um lugar de cuidados. Estavam todos foram do quarto pensando no que melhor seria a fazer, quando avistou um homem na janela de aparência bela, de cor pálida e sombria, e ao olha-la disse:

- Não tens o que temer mais! Você agora terá sua vida de glória, aceite o fruto do meu amor - o homem enfeitiçou-a e se deitou com ela, tendo relações sexuais sem sua permissão. Após plantar seu sêmen dentro dela, foi embora e disse que um dia voltaria

Depois de dois meses internada, os médicos disseram que ela estava grávida, o marido não acreditou que seria dele e ele abandonou-a. Com tanta angústia, fugiu do lugar e foi para o seu reino novamente. Seu marido estava com outra, desprevenidos ela pegou uma arma e atirou contra os dois. Articulou para pensarem que foi um assassinato seguido de um suicídio, assim tendo todo o poder do Reino Gremory.

Cinco meses depois a Victória nasceu, era uma bebê diferente das outras, não se alimentava direito e rejeitou o leite materno, mas mesmo assim cresceu saudável. Aos sete anos trouxe suas amigas para o Palácio para dormirem e se divertirem. Ao cair da noite ouviu-se gritos do quarto onde as garotas estavam dormindo, um delas morreu e a causa da morte é um mistério. Desde esse dia a Victória mudou, não queria sair de casa ou ter amigos novamente, se tornou uma jovem fria e extremamente bonita. Uma noite de lua cheia, a Victória havia saído e quando chegou estava coberta de sangue e a única coisa que disse: - O vermelho é adorável. Sendo assim, sua mãe prendeu por anos no Palácio.

[Na Visão: Victória]

- Eu nasci em um lugar de cãos, onde minha mãe é problemática e meu pai foi morto. Sua obsessão por mim ficava ainda maior a cada ano, eu me sentia sozinha e impedida de ser feliz. Tenho crises de apagões momentâneos onde não lembro o que faço nesse tempo, é como se minhas memórias tivessem sido deletadas. Tenho medo de mim, os criados tem medo, minha mãe sente medo, então por que eu nasci? A minha melhor amiga foi morta na minha frente e eu não sei o que ocorreu, minhas mãos estavam sujas de sangue dela. Estou ficando maior de idade, e tenho pesadelos a noites de um homem que me leva para um lugar sombrio e ao chegar num altar, vejo uma mulher, então eu acordo, todas as noites o mesmo pesadelo.

Hoje será um dia especial, irei a um baile real no Reino de Krstein. Minha mãe falou que há uma princesa que perdeu a sua mãe, senti que eu poderia me aproximar dela, pois compartilhavámos da mesma dor. No entanto, eu tive um dos episódios de "desmaios", não me lembro para onde fui ou o que fiz, mas minhas pernas estavam cansadas. A noite chegou, vesti a roupa que mais me admirava e fomos. Ao chegar, todos estavam nos olhando, fiquei assustada por tanta comoção pela minha presença até que me deparo com o olhar da princesa em minha direção. Nunca vi tamanha beleza, me enfeitiçou de um jeito inexplicável. Ao me dirigir para um lugar no salão ouço vozes que ecoaram nos meus pensamentos: - Victória está na hora de você dormir... Agora eu assumo apartir daqui, bons sonhos.

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