Capítulo 13: Hamam

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"Vamos pecar sem parar.

Shhh, não fale, não me pergunte nada

Descubra meus segredos hoje a noite".

Bu Gece, Tarkan.

Bu Gece, Tarkan

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Kyungsoo foi levado a uma parte do palácio em que ele nunca tinha ido antes.

— Você pode usar isso depois de se despir, meu senhor — Rabih instruiu, entregando a Kyungsoo um futa branco e azul.

— Me despir? — estava envergonhado. — Do que você está falando?

— Nosso califa decidiu vê-lo em nosso hamam.

— Sehun — foi tudo o que ele conseguiu responder pensando em como seria sexy compartilhar um banho turco com Malik, mas sua timidez aumentou e Kyungsoo não queria apenas entrar e ficar nu como se estivesse enviando uma mensagem de que estava ali para fazer sexo novamente. — Espere, Rabih. Eu não acho que a futa seja necessária, vou entrar rapidinho, a única coisa que quero é que ele saiba que eu não vou embora sem me despedir ou algo assim...

— Você mesmo pode dizer a ele enquanto toma um banho, meu senhor — Rabih insistiu com um sorriso forçado. — Afinal, você já pagou por isso. — Ele terminou antes de empurrá-lo para dentro e fechar a porta. Kyungsoo não entendeu se tinha pagado pelo banho ou dançarino.

Pela primeira vez, o médico não achou o turco muito simpático, mas a beleza do lugar tomou conta de seus sentidos, fazendo-o esquecer rapidamente o empurrão desagradável. Algo que ele poderia chamar de piscina se estendia diante dele no meio de uma poesia de arquitetura turca. Não havia ninguém no local e quando ele andava, o som de seus sapatos ecoava no teto abobadado. Figuras como recortes no teto no centro da piscina permitiam que o luar entrasse e desenhasse estrelas na água.

Kyungsoo começou a temer que Malik ficasse ofendido se o visse completamente vestido e além disso, ele não queria se enganar: ele estava morrendo de vontade de experimentar aquele banho turco. Rabih estava certo em apontar que ele já havia pago por isso — uma boa quantidade de dinheiro — para estar ali, então começou a se despir, jogando para o lado os sapatos e as meias. Ele caminhou ao redor do hamam com a futa enrolada em sua cintura e sentou-se na borda. Ele colocou os pés na água que estava surpreendentemente quente, não tinha sido assim no hamam de Istambul que ele foi com Sehun, mas então ele havia tomado um banho turco real, com sessão de sauna incluída; dessa vez era como... uma variação interessante pela qual ele estava grato porque já passava da meia-noite e ele não queria congelar com água gelada.

Ele estava começando a relaxar quando Malik entrou vestido com seu fiel capuz bege, ligou o rádio do qual encantos em palavras desconhecidas começaram a surgir, e um longo bastão de incenso produziu fantasmas dançantes e perfumados. Então, ele parou na borda da frente e olhou para ele. Olhos maquiados e um brinco que pendia de sua orelha. Deixou cair o capuz a seus pés com um movimento elegante e como se fosse um cisne entrou na água com sua sensualidade particular. Kyungsoo engoliu em seco enquanto o observava se aproximar. As luzes que entravam em forma de estrelas pelos buracos do teto, iluminavam o dançarino que passava por baixo delas. O ponto mais profundo da água o cobria até o umbigo, bem ao lado da piscina onde o médico esperava.

Ballisaray — Malik sussurrou em seu rosto antes de beijá-lo.

Kyungsoo se deixou levar, permitindo-se deslizar sua língua na deliciosa boca estrangeira e beber dela como se fosse uma fonte de mel. Tinha sabor doce, era uma mistura de baunilha, mel e leite com especiarias, um chá turco com licor que o deixava viciado quando o experimentava.

O moreno colocou duas camisinhas que trazia na mão, na beira da piscina e entrou completamente na água, pegou o pé direito do médico, colocou o polegar em sua boca e mamou como um cordeirinho procurando leite materno. Os genitais de Kyungsoo responderam com inveja crescente quando o dançarino começou a subir enquanto lambia o tornozelo, mordia a panturrilha, beijava o joelho ossudo e depois a coxa branca. Ele afastou a futa completamente para o lado e colocou uma camisinha antes de lhe dar prazer oral. Kyungsoo caiu no chão frio de pedra enquanto acariciava o cabelo de Malik, mais uma vez os gemidos involuntários escaparam de sua garganta e ecoaram até as estrelas no teto que começaram a dançar como o próprio odalisco havia feito. Antes que o orgasmo fosse iminente, Malik parou, tirou o preservativo e puxou o médico pela cintura e para a água. Kyungsoo o beijou mais uma, duas, três vezes e teve a sensação de que se ele quisesse respirar tinha que continuar fazendo isso. Desta vez, os lábios do deus turco tinham um gosto mais terroso, pois o lubrificante do látex havia encharcado neles e a sensação dele em sua língua reiterou a Kyungsoo que aqueles lábios haviam estado em seu pênis antes e ele gemeu por isso.

Malik era mais alto, então Kyungsoo estava na ponta dos pés segurando seu pescoço enquanto ele era agarrado pela cintura. O médico sentiu o membro do moreno pressionando contra seu umbigo e só de reconhecer a excitação do outro o fez enlouquecer. Especialmente desde que aquele homem começou a correr os dedos por sua espinha e acariciou com força e habilidade sua última vértebra, que Kyungsoo sentiu como um choque simultâneo em sua próstata e glande. Estava ciente o suficiente para reconhecer que Malik era um amante habilidoso que sabia exatamente o que estava fazendo. Ele, por outro lado, não sabia por que havia sido escolhido ou o que deveria fazer, principalmente quando o dançarino se afastou para se inclinar sobre a borda, expondo suas nádegas nuas.

A mão de Kyungsoo quase tremeu quando ele rasgou a embalagem da camisinha e a colocou em seu pênis. Ele enfiou um dedo no ânus do moreno, com todo cuidado possível porque não havia nada ao alcance com que pudesse lubrificá-lo, mas o homem se moveu contra ele, apressando-o, fazendo-o ir fundo. Depois de dois dedos, Kyungsoo percebeu que o turco estava pronto e se posicionou em sua entrada, mas o homem impaciente o pegou de uma só vez como em seu primeiro encontro e, assim como daquela vez, o fez gritar de prazer.

As estrelas que se refletiam na água eram quebradas pelas ondas causadas por seus movimentos, não eram mais figuras concretas, mas peixes elétricos que nadavam enlouquecidos, dançando ao ritmo da música que saía de suas gargantas e dos sons árabes que enchiam o ambiente. Kyungsoo acabou se empurrando firmemente até que ele derreteu e desmoronou nas costas longas do dançarino. Depois de alguns minutos, Malik se virou e o beijou mais uma vez, rapidamente. O médico examinou a mão que os espinhos haviam torturado e descobriu os pequenos cortes nela, levou-a à boca e cobriu-a de beijos delicados como se fossem capazes de curá-la.

Sevimli, Ballisaray...

E com isso o homem exótico saiu correndo, caminhando para pegar seu capuz bege e se enrolar antes de recuar deixando uma pista com gotas de água em seu rastro. Kyungsoo se livrou da camisinha suja, secou a pele com a futa, se vestiu e minutos depois estava caminhando para seu quarto na clínica.

Ballisaray... Ballisaray... Sevimli, Ballisaraaaay!! — gritou no meio da rua antes de começar a rir.

Odiava não saber o que significavam essas palavras.

🌹

Sevimli: Lindo.



Fonte: Zeprimadonuts

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Fonte: Zeprimadonuts.

Ballisaray [TRADUÇÃO PT-BR]Onde histórias criam vida. Descubra agora