Capítulo 6: Çikolata

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"Estes jogos são algo muito complicado,

Levam tempo e te esgotam

Aqueles que pensam que tem coisas boas e ruins,

Acredite em mim, estão obviamente equivocados".

Bam Teli, Tarkan.

Bam Teli, Tarkan

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Malik estava dormindo depois de dançar para alguns iranianos naquela madrugada. O doutor havia dito que não era prudente dançar, mas as palavras de um médico não importavam em Aşk Sarayı. Tinha doído, então ele escolheu uma dança lenta, com muitos movimentos no chão; desta forma ele poderia se cuidar da melhor forma possível.

De repente, ele sentiu um corpo pequeno deslizar por entre os seus lençóis e abraçar-se a si. Ele nem teve que abrir os seus olhos para adivinhar quem era, o agradável e familiar perfume dessa pessoa permitia reconhecê-lo, mesmo na escuridão.

Os dois se abraçaram.

— Minha linda joia, você os viu com os seus próprios olhos, o homem que pode se transformar em suas asas... — disse o visitante noturno.

Não há asas tão fortes para me tirar desta jaula... — sussurrou Malik.

— Não precisam ser tão fortes, apenas o suficiente para te permitir voar para longe de Capadócia...

— Não quero voar para longe de Capadócia porque é aqui onde o meu oásis está. — respondeu antes de beijar a testa de Geyik.

— Algum dia o seu oásis vai acabar secando diante de você. — Malik abriu os seus olhos assustado.

— Não diga isso, minha gazela, o que vai ser da minha vida sem o meu emir*? Quem vai me governar?

— Se eu sou o seu emir, você deve ser governável comigo. Logo vão pedir para você seduzir aqueles estrangeiros, tenho certeza. Hoje à noite eu ouvi Rabih e Kris conversando... Você pode fazer isso, minha joia. Você pode cegá-los com o seu brilho, mas tenha cuidado, não escolha o homem alto, vá pelo caminho seguro e procure o outro médico, será mais fácil... Eu já vi como ele te olha... Como se você fosse um sultão.

— Ele parece uma boa pessoa...

— Há dois tipos de pessoas com as quais você pode ganhar. Uma, é mais inocente, basta que você pisque os seus cílios para eles para que se apaixonem por você. A outra, o tipo mais sujo, basta que você mostre a pele do seu pulso para enchê-los de luxúria — explicou enquanto acariciava essa parte do corpo —... E para que se jogue sobre você.

— O que eu faço, minha gazela? Eu mostrei muito mais do que a pele do meu pulso para o doutor. — sorriu com malícia.

— Se o doutor tem olhos, ele já deve estar enfeitiçado... — assegurou, tocando as pálpebras de Malik. — Se ele tem coração, já deve estar apaixonado... — disse enquanto acariciava o peito do outro. — Se ele tem pênis... — sentenciou tocando o membro do seu companheiro — ele já deve estar excitado.

Ballisaray [TRADUÇÃO PT-BR]Onde histórias criam vida. Descubra agora