IX • O começo do fim

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Uma forte luz atinge o apartamento, fazendo com que os raios solares caíssem de encontro aos meus olhos, atingindo minhas pálpebras mesmo fechadas, isso me faz conseguir enxergar perfeitamente a luz avermelhada causada pela maldita luz que invadia meu quarto. Pensar que eu sempre deixava as cortinas abertas antes de dormir apenas para apreciar a noite me fazia questionar o por que deu nunca fecha-lá, pós, sabia que as frestas de luz me incomodaria ao amanhecer.

— Mais que droga. — minhas mãos estão indo de encontro a minha cabeça que lateja com a grande dor que eu sentia. Meu olhar recai para todo o cômodo do meu pequeno apartamento de solteiro e acaba caindo para um jarro antiquado carregado de rosas murchas que no qual eu não fazia ideia de como aquilo chegou ali. — Uh? — curiosa, me dedico a ficar de pé e caminhar até as flores mortas. Então, toco delicadamente nas pétalas secas que chegam a se desmanchar como cinzas na ponta de meus dedos. — Que estranho.

Sem me recordar de como aquilo chegou ali ou como recebi o que aparentava ser um buquê, caminho para o guarda roupa, dando de ombros com as flores mortas no centro de mim mesa. Em seguida pego os vestimentos mais adequados para usar nessa semana. Optando pelo sobretudo de costume e uma saia formal da tonalidade cinza, logo prendo os últimos botões do pulso da camiseta social branca, analisando a vestimenta que caia bem em frente ao espelho.

O que faria em seguida era ir ao trabalho. Pelo o horário, sabia que Mourdock me mataria por estar atrasada. Então, em passos rápidos caminho a garagem e me surpreendo ao não encontrar meu carro no estacionamento, ficando intrigada do porquê dele não estar ali. Eu poderia resolver isso ou seguir para o trabalho direto. De fato! Eu o esqueceria no mecânico. Quando mexo em minha bolsa para pegar o celular na esperança de ligar para o advogado para confirmar meu atraso, não consigo encontrar o aparelho, ficando revoltada.

Não tinha tempo para subir de volta ao apartamento, então sigo rumo para fora do prédio e no exato momento chamo o primeiro táxi que passará. Sabia o quanto Matt é exigente e sem dúvida chegaria a exigir perguntas para mim, então tento formular alguma enquanto o carro para em frente ao lugar que eu desceria. Com uma certa disposição, consigo alcançar o elevador em questão de segundos e parar no andar que pretendia, mas sendo recebi por olhares nada contate de alguns. Ao perceber que a metade dos funcionários estariam me olhando e até sussurrando, prendo a respiração para buscar ar suficiente para enfrentar a situação que estaria a vir a seguir.

E por falar no diabo, Matt surge do seu escritório e a única coisa que consigo distinguir sair dos seus lábios é o meu nome saindo em alto e bom som. Seu caminhar é rápido em minha direção e por alguns segundos penso que ele pode enxergar o quanto eu estaria encolhida.

Foi então que uma atitude dele me surpreende, quando seus grandes braços envolve meu corpo que era pequeno diante da sua presença. Chegando a fundir meu corpo com o seu abraço. Eu podia sentir meus ossos se quebrando com aquele abraço de urso. Não era isso que eu estaria esperando receber do advogado nessa manhã.

— Matt! — quase grito, chamando a atenção de alguns em volta como do próprio advogado que me soltará confuso. Nunca fomos de contato e por alguma razão, aquilo era um incômodo. — Por que fez isso? — e sem querer parecer ser indelicada, gentilmente afasto os braços daquele do meu corpo.

— Por que? Porque Nick Fury está aqui e porquê você...

O nome que sai da boca do advogado é suficiente para despertar sensações mistas em mim, como raiva, medo e outras que ainda estaria distinguindo ser. Com isso, não consigo escutar tudo que ele tinha para dizer, focando apenas no nome do agente enxerido que se intromete em minha vida.

— Mas o que ele faz aqui? — alguma coisa aconteceu para o próprio surgir com a sua presença num lugar que não lhe vazia bem. — Não a necessidade da presença desse...

Just my type • Moon KnightOnde histórias criam vida. Descubra agora