Epílogo

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Diogo

SETE ANOS DEPOIS

A noite havia sido maravilhosa. E não podia ser diferente, fazendo amor com a mulher da minha vida. E acordar com esse pensamento era sempre tão gratificante quanto acordar com ela ao meu lado.

Levei a mão para o seu lado da cama, em uma tentativa de puxá-la para mim, mas o lugar estava vazio e frio. Sem nem deixar que qualquer pensamento passasse por minha mente, a porta rangeu e logo senti um peso pulando em cima do meu corpo.

— Acorda papai, acorda. É hoje.

— Calma, garotão.

Abri os olhos na marra para consegui tirar Pedro de cima de mim. Com seus sete anos, ele ficava cada dia maior e mais pesado, mas parecia não se dar conta disso.

— É hoje, a mamãe falou que já estão chegando, vamos, levanta.

— Calma ai, Pedro, primeiro o café da manhã, foi o que combinamos.

Ellen entrou no quarto trazendo uma bandeja repleta de comida e colocou ao meu lado. Quando suas mãos estavam livres, puxei-a para o meu colo, dando-lhe um beijo um pouco mais demorado.

— Eca — Pedro exclamou, colocando as mãos sobre os olhos.

Essa era sua reação sempre que via nos beijando, e eu esperava que continuasse com esse mesmo pensamento por mais uns bons anos.

Depois que tomamos café da manhã, me vesti, como de costume com uma camisa de flanela, calça jeans, minha bota country um cinto e meu chapéu, ajudei Pedro a se vestir, sempre no mesmo padrão que eu, e o chapéu sobre a cabeça, do qual tínhamos que trocar constantemente, pois ele sempre crescia demais.

Quando já estávamos prontos e saímos para o lado de fora, parecia que tínhamos cronometrado o tempo, pois o carro com a carreta para transportes estava acabando de estacionar na porteira da fazenda.

— Eles chegaram! — Pedro gritou e saiu correndo para abrir a passagem.

Assim que o carro estacionou e José desceu com Fabiana, sua esposa que estava grávida de seis meses, fomos para a traseira do carro, abrir para tirar o presente que Pedro estava tão ansioso para receber.

Quando o pequeno pônei saiu de trás do veiculo, Pedro começou a pular ainda mais feliz. Ele havia me pedido muito um cavalo de presente de aniversário, mas como não tinha tamanho suficiente para um animal grande, aquela seria a melhor solução. E aparentemente eu havia acertado.

Como o animal já era treinado, Pedro logo quis montar, então não perdi tempo ajudando-o. E o menino levava jeito. Em pouco tempo já estava trotando com o animal pelo local todo. E o meu sorriso de pai babão só aumentava.

— Ele realmente amou o presente.

Ellen se aproximou da cerca de madeira na qual eu estava apoiado, sendo seguida por nossa filha Luisa, de cinco anos, que logo foi acompanhar o irmão para fazer carinho no novo animal de estimação.

— Parece que acertamos com os dois.

Ficamos em silêncio por um tempo, apenas observando nossos filhos correrem e se divertirem de um lado para o outro, enquanto o som de suas gargalhadas preenchia os meus ouvidos.

Puxei Ellen para perto de mim, depositei um beijo no alto de sua cabeça e sorri.

Há algum tempo, eu diria que estava tirando cinco minutos para apreciar a coisa mais bonita naquele dia. Mas hoje eu simplesmente estava observando, pois a coisa mais bonita na minha vida, acontecia a todo o momento: o amor da minha família.

FIM.

O Cowboy, a Viúva e o BebêOnde histórias criam vida. Descubra agora