Não podia, simplesmente não podia os perdoar, por que foi naquele dia que o seu mundo caiu aos pedaços, foi naquele dia que você prometeu pra si mesma que todos iriam pagar, até mesmo Deus e Buda.
- Eu não... sei- As palavras saíram de (...) como um sussuro.
- Então por que falou o nome dela?-
Não conseguia ver o rosto dele com clareza graças às lágrimas, mas via a expressão dolorosa em seu rosto, o que fazia sua cabeça encher mais de perguntas.
Ele não devia se sentir arrependido, foi culpa dele, ele que foi embora.
- Uh? - Toga colocou a cabeça pra dentro do quarto
A loira virou a cabeça pro lado confusa, tentava entender a cena que via.
- Vocês são namorados? Dabi! Você não me contou que namorava!- Abriu a porta mais ainda
- Mais o que caralhos você...- Dabi não terminou de falar e viu a posição em que estavam,ok aquilo parecia algo que não devia parecer.
- Não é o que você tá pensando idiota - Dabi se levantou ficando de pé rapidamente
(...) continuo deitada no chão, imóvel enquanto encarava o teto. Dabi a olhou de relance e colocou as mãos do bolso, ele não iria esquecer do nome que saiu de (...), pelo contrário, iria investigar mais afundo sua relação com S/n.
- Por que não me contou que estava namorando Dabi?-
- Porque não estou.-
- Não foi isso que meus olhos viram- A voz dos dois foram sumindo a medida que se afastavam até ficar completamente inalditivo.
E lá estava novamente (...) sozinha em seu quarto, se levantou com pressa e bateu a porta tão forte que um pedaço da trança caiu no chão fazendo o barulho fino do ferro gritar nos seus ouvidos. Colocou as mãos no cabelo enquanto andava em círculos, outra crise se aproximava, e junto vinha as lembranças.
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Eles te amavam
Eles te odiavam
Assasina!
Você os matou!
S/n
Mentirosos
Traidores
- CALEM A BOCA! CALEM A BOCA!- Gritou tampando os ouvidos, deixando mais lágrimas caírem
A medida que gritava piorava, é pertubador gritar mas não escutar a própria voz, era como se as paredes fossem fechando e a esmagando, o ar já não passava direito pelo seus pulmões, (...) pós a mão no peito e se ajoelhou no chão, respirava ofegante e com os olhos arregalados, as lágrimas caíam a medida que seu coração batia. Respirou fundo tentando controlar a respiração, e a medida que voltava ao normal seu corpo foi caindo para o lado lentamente até está completamente deitada, abraçou as próprias pernas e sussurrava por desculpas mesmo não sabendo para quem se desculpava.
