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S/n acordou e logo foi se arrumar, hoje iria visitar seu pai adotivo que não mora muito longe. Colocou uma jardineiro e uma blusa branca, deixou os cabelos soltos e passou um hidratante nos lábios, pegou sua bolsa e foi até o metrô.
Não estava tão cheio e por conta disso a fila era pequena, s/n logo paga sua passagem e entra se sentando perto da janela
Ele não morava tão longe, mas ela prefere ir de metrô já que é mais rápido, seu turno na cafeteria é depois do almoço até o horário que fecha, então hoje aproveitou para visitar o senhor Yamazaki, não podia negar que estava morrendo de saudades mesmo tendo o visitado semana passada.
S/n foi adotada logo quando pequena, não lembra de seus pais e da sua infância, era como se sua memória tivesse sido apagada, ela simplesmente não lembra de nada além do Sr. Yamazaki, o homem que a criou. Sua individualidade é criar plantas na terra, por esse motivo o velho é obcecado por plantas.
Depois de alguns minutos s/n desce e caminha olhando as pessoas andando de um lado pro outro, ainda era cedo então concerteza estavam indo trabalhar.
S/n para de frente a uma casa grande e simples coberta por plantas e flores coloridas, a garota sorri vendo o senhor Yamazaki regando algumas flores resmungando algo.
- Senhor Yamazaki!- diz em um tom alto fazendo o velho olhar pra ela e rapidamente larga o regador e ir até a porta
- Olha quem resolveu dar as caras - Diz abrindo a cerca dando passagem pra s/n passar
A garota abraça o senhor de 1,50 de altura
- Achava que tinha me abandonado - o mais velho faz drama se afastando só abraço
- Não venha com esse, sabe muito bem que estive ocupada -
- Não importa mais, venha me ajudar a regar essas malditas flores - Ele estava irritado
- Está xingando suas preciosas flores?- O olha desconfiada
- Se eu me irritar mais vou arrancar todas elas e joga na casa da vizinha - Diz andando até onde havia deixado seu regador, s/n vai andando logo atrás
- O que houve dessa vez?- s/n sorri sentando no pequeno degrau que separa a casa do jardim
- A vizinha fofoqueira deixou as galinhas dela voarem até meu quintal, e acabaram sujaram minhas preciosas! - Ele estava realmente irritado
S/n ri, não era a primeira vez que ele brigava com a vizinha, diria que toda vez que vinha o visitar sempre tinha alguma briga diferente.
- Eu ainda faço guisado com aquelas galinhas - começa a regar as plantas
- Não diga isso, as coitadas não tem culpa-S/n diz rindo
- Venha me ajudar aqui s/n-
S/n faz careta, não veio aqui pra plantar e sim para conversa e colocar o papo em dia
