💛Capítulo: 4💛

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Eu suava frio e me dava um bolo no estômago. Sentia sempre uma corrente elétrica correndo dentro de mim. Chegava a estremecer, sentada ali, com ele. Que loucura! Será que ele iria se lembrar e sentir a mesma coisa diante do que aconteceu aquele dia, dentro do seu carro? Ou já teria esquecido? Só de pensar nisso, eu ficava zonza. Eric continuava com as mãos sobre as minhas, me olhando de um jeito tão terno, nem parecia aquele homem orgulhoso, que representava nos filmes e aparecia nas telas. Eu não sabia que o falar, só sentir o momento e o seu calor, que era intenso.

De repente, ele me olhou nos olhos e seu olhar quase me congelou por dentro.

- Caroline, é este o seu nome, não é?

Nossa, ele se lembrou do meu nome! Fiquei numa alegria dentro de mim sem tamanho, coisa de boba!

- Sim, me chamo Caroline.

- Olha, gostaria muito de conversar com você, sobre o que houve aquele dia no meu carro.

Puxa vida, ele se lembrou disso, também! Minha nossa, eu ia ter um treco na frente dele!

- Não precisa me explicar nada, eu sou boba assim, mesmo, desculpa minha reação.

- Shhhh... - Disse-me, colocando os dedos em minha boca e me calando. Você não é boba. Boba são aquelas fãs que eu tenho, que perdem a estribeira e se entregam de maneira fácil, o que já estou cheio! Claro, que eu como um ator, respeito muito minhas fãs, pois graças a elas, meus filmes fazem sucesso, mas tem umas que não tem noção nenhuma!

Eu ficava olhando enquanto ele falava, ouvindo tudo atônita, sem acreditar, e ao mesmo tempo fitava os seus olhos. Desci o meu olhar para sua boca tão linda e viva, que me deu vontade de mordê-la...! Eu tinha que falar algo, mas como era difícil se concentrar no que dizer, assim tão perto, sentindo o calor do seu corpo e sua respiração ofegante. Resolvi falar algo à ele, mesmo que fosse uma bobagem qualquer, para Eric ver que eu estava prestando atenção nele.

- Eric, eu entendo tudo o que está me dizendo. Realmente, deve ser chato ser incomodado por tantas fãs. Eu vejo pela tevê. Elas o puxam, querem beijá-lo... E... Nossa, deve ser muito desagradável essa parte da sua profissão.

- Eu até gosto, mas às vezes é demais. Um dia, quase desmaiei de tantos autógrafos que dei. Tem dias que nem fazemos direito as refeições, de tanto dar entrevistas e atenção à elas. Claro, que tem a parte boa, mas não é como todos veem nos filmes, ganhamos tudo com muito suor e horas de filmagens. Fazemos várias vezes as mesmas cenas. Quase desisti de tudo e joguei para o alto, pois saí moído e muito cansado.

Fui para casa, me joguei na cama do jeito que eu estava. Tem muitas mordomias, mas mesmo assim, não sei até que ponto vale a pena. Bem, não era disso que eu queria falar, vamos voltar a você! Não tiro aquele dia da cabeça! Vamos dançar um pouco e conversarmos?

- Dançar? Com você?

- Não gosta? Estou te atrapalhando?

Eu não falo, só digo besteiras, tinha que arrumar o que disse bem depressa, antes que ele desistisse de ficar comigo.

- Claro, vamos dançar!

Se ele soubesse o quanto eu o queria! Fomos para a pista de dança e paramos lá no meio, um olhando para o outro. Eric me abraçou e começamos a dançar, até que muito colados. Ah, como era bom, meu Deus! Ele estava quente e suas mãos fortes se espalhavam em minhas costas num abraço, que eu nunca pensei em receber. Sua respiração no meu ouvido, era de matar! Meu sexo estava colado ao dele e eu podia sentir a pulsação. Seu coração não batia normal, estava meio acelerado. Ele se afastou um pouso e disse baixinho:

- Desculpe por aquele dia! Logo que você saiu, eu vi a besteira que fiz. Até dei um soco no volante! Ainda fiquei dentro do carro um pouco, refletindo. Sei que lhe faltei com o respeito. Estou acostumado com mulheres que não sabem o que é isso e acabei passando dos limites com você.

Conquistando meu ÍdoloOnde histórias criam vida. Descubra agora