💛Capítulo: 12💛

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Fui entrando de braços dados com Diego, que estava super deslumbrado com a situação, enquanto eu, nossa, totalmente tonta e com muito medo de tudo. Armei e me dei mal. Será que eu iria conseguir realizar os meus planos direito, quando olhasse nos seus olhos verdes maravilhosos?

Foi difícil encontrar a porta dos fundos, pois a casa era enorme e tinha tantas portas, qual seria a que nós estávamos procurando? Fomos andando e olhando a nossa volta. Víamos pessoas chiques, com roupas maravilhosas, mas a minha, graças a Deus, estava à altura das outras pessoas que eu via passar por mim. De tanto andar, fui ficando suada e cansada.

- Diego, não aguento mais! Que jardim imenso!Onde será que está a bendita porta?

- Calma, amore! Você não quer conquistar o seu ídolo? Tem que ter paciência e traquejo.

- É verdade! Vamos, acho que só pode ser aquela! Ellen disse que era para chamar o nome do amigo dela e chegar as 20h. Estamos certos, então, são exatamente 20h. Vamos bater na porta e chamar por Paulo.

Diego quis fazer isto por mim. Claro, isso eu já sabia. Ele tinha as manhas!

- Paulo, somos nós! Amigos de Ellen, abra por favor!

Na hora ouvimos o barulho da maçaneta e a porta se abriu. Vi que Diego apertou o meu braço. Eu logo entendi. O garçom era um lindo homem vestido de preto e bem elegante.

- Entrem sem medo, não haverá problemas. O salão está cheio, ninguém vai perceber. Lá dentro portem-se normalmente. Sejam discretos e tudo dará certo. Ah propósito, meu nome é Paulo. Paulo Garcêz. Qualquer coisa me procure. Eu não sou garçom, na verdade eu sou o maitre.

- Muito obrigada, Paulo. Não sei o que faríamos sem a sua ajuda! - Disse, trêmula.

Diego olhou para mim e eu logo entendi. Adorou o maitre, e realmente ele era lindo. Já vi tudo, perderia o amigo, na certa.

- Carol, pare de tremer, senão, ele vai perceber que está nervosa. Você tem que entrar e permanecer altiva e firme no seu intento.

O salão estava realmente cheio e eu, com o coração querendo sair pela boca. Olhei para todos os lados ressabiada e não via Eric em lugar algum. Onde estaria? Bem, vamos por partes. Primeiro, andar calmamente entre as pessoas. Depois, pegar a taça de champanhe da bandeja, a qual estava sendo servida junto aos variados tipos de canapés. Nossa, que delícia! Eu ia me fartar, sairia de lá rolando.

Ficamos conversando sobre as roupas das pessoas e Diego me contava sobre as festas que tinha ido na Itália. Eram fenomenais, eu podia imaginar. De repente, Diego me falou baixinho:

- Olha aquela lá, veja que roupa feia!

Levei um susto, era a cafona da Camila.

- Diego, esta é a noiva dele, a tal da Camila.

- Não me diga? Meu Deus, o que ele viu nesta mulher? Tem a cara da piranha!

- Eu ri na hora, mas na verdade, ela era mesmo e este noivado era fachada de alguma coisa estranha que Eric não queria me contar.

Camila estava feia, coitada. Não escolheu bem a roupa. Será que não viu que estava horrorosa, ou eu a via assim, por causa do ciúme? Seu vestido era verde, cheio de uns babados estranhos, feitos de outro tecido. Para começar, eu não gostava muito de verde. Seus sapatos bicudos, prateados, não tinham nada a ver com a roupa. As bijuterias chamativas demais, o que dava para ver que trazia escrito no rosto a palavra transa, ou cama, sei lá.

A maquiagem também não gostei. Apesar de ser noite, estava muito pesada, deixando-a com o semblante carregado. Ela passou por nós sozinha e eu estava louca para ver Eric. Onde estaria este homem, meu Deus! Falando em Deus, ele apareceu. Se eu não estivesse segurando o braço de Diego, tinha caído. Estava lindo! Diego, como não calava a boca, logo disse:

Conquistando meu ÍdoloOnde histórias criam vida. Descubra agora