💛Capítulo: 31💛

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Naquele momento, eu suei frio. Apertei tanto a mão de Eric, que minhas unhas fizeram um vinco forte e ele a tirou, pois doeu. Seus pais olharam para mim assustados e, com razão, aparecer assim do nada apresentando uma noiva, imagina? Quem não se assustaria?

Ficamos por alguns instantes quietos, mas os pais dele cortaram a frieza do momento. A mãe dele se antecipou vindo me abraçar.

-- Muito prazer, Caroline! Seja bem vinda! Você é muito bonita! Fico feliz que agora Eric está bem, nota-se pelo seu sorriso. Graças a Deus ele deu um pé... Desculpa! Ainda bem que Camila se foi... Eric você deu um pé naquela charlatã, não deu?

Eu ri, pois a mãe dele era muito engraçada. Seu pai olhou feio para ela e disse:

-- Letícia, olha os modos! Que feio! O que Caroline vai pensar de nós?

-- Com o tempo ela se acostuma, Júlio, sou assim mesmo!

Seu pai tinha o mesmo olhar e o mesmo jeito de Eric. Eu sorri e respondi:

-- Não se preocupe, eu não reparo. Camila infelizmente não era flor que se cheire!

Todos riram e o ambiente ficou amigável e aconchegante. Os pais dele me aceitaram muito bem e, isso era o que mais me importava. Eles foram lá para dentro, dizendo que logo o almoço seria servido. Enquanto isso, fomos ficar na varanda, eu queria saber toda aquela história que Eric prometeu me contar.

-- Carol, vamos sentar aqui e, enquanto esperamos o almoço, vamos conversar. Você precisa saber de tudo!

-- Sim, estou ansiosa.

-- Pois bem. Diego me procurou ontem, em Sapucaia e me contou sobre Camila e o ocorrido com a sua mãe, por causa dela. Depois dessa atitude, acho que ela passou dos limites. Eu não aguentei mais, principalmente porque ela foi mexer com você e seus pais.

-- E o que você fez, Eric?

-- Eu não estava em condições de dirigir e precisava de ajuda, então aproveitei Diego que foi muito solícito. Ele me levou até a casa de Camila. Ela não estava, pois seus pais a colocaram para fora, mas disseram que iam tomar providências drásticas. Iam falar com o advogado da família e deserdá-la. Então, nós fomos falar com ela no hotel, onde estava hospedada.

"Entramos juntos, eu e Diego, para botar medo nela. Camila estava acabada. Um horror! Diego disse a ela, que a próxima vez que se metesse com vocês, ia tomar uma baita surra. Ela olhou assustada para Diego, pois ele é forte e, ela ficou com tanto medo, que mal conseguia falar. Disse que não importunaria mais ninguém, ia morar com aquele senhor, amigo do pai dela. Outro sem vergonha, igual a ela. Iam embora de vez, para Portugal."

"Achamos ótimo! Então olhamos feio para ela, que tremia. Suas pernas estavam bambas e seu coração parecia que ia sair do peito. Ficou tudo acertado, mas mesmo assim, já liguei para o meu advogado, vamos tomar as providências cabíveis, dentro da lei. Então, ela não poderá se aproximar de nós, senão, vai ter que se ver com a justiça."

"E assim, saímos de lá aliviados. No carro, Diego ligou para Ellen, pedindo que fosse ficar com você e antes de sair, deixasse o portão aberto, não passando as chaves que Diego deixou para ela, com o porteiro do prédio onde ela mora. Foi isso, Carol. Aí, pude entrar na sua casa e falar com você. Vi seu pai chegar e esperei bastante tempo para abrir o portão. Tinha certeza que ele já estaria dormindo. Gostou, meu amor? Agora somos eu e você, para sempre!

-- Sim. Somente nós, como sempre sonhei!

Nos abraçamos, trocamos muitos beijos e a saudade estava forte em nossos corpos. Um querendo o outro de forma bastante carnal. Neste instante, seus pais nos chamaram para o almoço, que transcorreu em muita harmonia. A comida estava deliciosa. Pratos frios e quentes a escolher. Parecia até restaurante. Quando eu pensei que tinha acabado, Mila, a cozinheira da família, entrou com um carrinho de sobremesas deliciosas.

Terminamos tudo com um gostoso café e um licor de chocolate. Nossa, foi tudo tão gostoso! Eu me senti em casa. Os pais dele gostaram de mim e eu fiquei muito feliz. Nos abraçamos e nos despedimos. Íamos caminhar um pouco e marcarmos a data do nosso casamento.

Adam nos deixou num parque e fomos caminhar de mãos dadas livremente, sem medo de sermos vistos. Sabíamos que os paparazzi estariam no nosso encalço, mas agora não tínhamos nada a esconder. Vieram falar conosco e, Eric respondeu todas as perguntas, me apresentando como noiva dele, mas deixando o casamento em aberto, pois ainda não tínhamos combinado uma data certa.

Depois, sentamos num banco. O sol estava gostoso, com uma leve brisa. Eric abriu o calendário do celular e fomos olhando os dias. Eu ia começar a estudar, então resolvemos fazer uma cerimônia simples, na mansão de Eric, em Sapucaia. Seria somente para os mais íntimos.

Ele desistiu da carreira de ator, não queria mais atuar. Trabalharia com seu pai na galeria. Seria uma espécie de empresário dele. Quando eu terminasse a faculdade, ele tinha planos de morar fora do Brasil. Eu adorei a ideia, pois era um dos meus sonhos, além de me casar com ele, claro. Lá fora eu seria uma enfermeira melhor remunerada e reconhecida. Queria chegar a chefe, se Deus quiser.

Depois de muito olhar o calendário, resolvemos nos casar dali a cinco meses. Achamos melhor o dia 9 de Janeiro. Era o dia do aniversário da minha mãe. Eric gostou da ideia, já que ela passou poucas e boas com Camila. Depois passaríamos na igreja para acertarmos tudo. Escolheríamos outra, não mais aquela, em que Eric deixou Camila no altar.

Nossa, quantas coisas ainda tínhamos que resolver, mas faríamos tudo juntos, somente meu vestido, eu veria com a minha mãe e com a mãe dele, se ela quisesse. Depois, Adam nos pegou de carro e fui para casa descansar. Logo mais a noite, sairíamos para comemorar.

Parando em frente ao meu portão, Eric saiu do carro comigo e ficou parado, olhando minha casa. Achei estranho e resolvi indagar:

-- O que foi, amor?

-- Sabe, Carol, se este portão e esta janela falassem, quantas coisas iriam contar, não é mesmo?

-- Sim, pura verdade. Foram momentos simples, mas tão marcantes! Ficamos de mãos dadas, abraçados, olhando aquela janela que foi testemunha do nosso amor.

Eric beijou minha boca e pegando em meu rosto, falou olhando bem dentro dos meus olhos:

-- Te amo, desde a primeira vez em que te vi, naquele tropeção.

-- Te amo desde sempre. Desde o começo da sua carreira. Ellen achava um absurdo eu sonhar em ser sua. Achava que era um amor platônico.

-- Você conseguiu, meu amor. Hoje eu sou somente seu.

-- Amo você, Eric!

E o beijo se deu intenso, cheio de volúpia e corpos ardentes querendo se entregar. A noite prometia ser recheada de desejos e muito delírios.
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Pelo jeito, a noite vai ser longa!

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Pelo jeito, a noite vai ser longa!

Até o próximo capítulo!💛
Beijinhos!
Autora Eleine Mendes💛
Insta: @eleine_mendes



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