💛Capítulo: 7💛

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Quando o vi, lá fora, encostado ao meu portão, quase desmoronei. Não sabia qual era a dessa cara, meu Deus! Estava com uma calça jeans, justa, e uma camisa polo branco, realçando sua cor morena. Estava um gato. Bom, gato ele sempre foi. Ouvi de novo:

- Carol, quero falar com você, por favor apareça!

Minha mãe veio até mim e abriu a cortina, para ver quem era.

- Carol, filha, você não vai atender? Conhece aquele rapaz? Engraçado, ele... Me parece com alguém... Não me é estranho, mas...

- Feche a cortina mãe, fica chato, parece que estamos espiando!

Eu fui até lá, ver o que ele queria.

Ainda bem que eu estava bem arrumada, gostava de andar assim em casa, para estes tipos de ocasiões, caso alguém aparecesse. Abri a porta, respirei fundo e arranjei fôlego, pois eu o perdia quando chegava perto deste homem.

- Oi, Carol, tudo bem, minha flor?

Flor. Cada hora me chama de uma coisa, mas todas gentis.

- Tudo bem. O que houve? Você não tinha se despedido, dizendo para eu não o esquecer e esperar por você? Não estou entendendo.

Ele passou as mãos pelos cabelos, os quais usava soltos e cheios de brilho, eram tão sedosos! E aí, respondeu:

- Eu sei, Carol, mas não aguentei ficar sem você! Precisamos conversar. Aceita sair comigo?

Eu dei uma olhada na janela da minha casa, para ver se minha mãe estava espiando, pois era curiosa. Meu pai não, ficava sempre na dele.

- Está bem! Vou avisar os meus pais que vou sair, e já volto!

- Certo, te espero aqui fora.

Voltei e fui até ele com o coração descompassado. O que será que ele tinha para me dizer?

- Vamos?

- Sim, vamos! - Disse, com a mente borbulhando e cheia de curiosidade.

Ele abriu a porta para mim, como sempre. Sentei-me e meu estômago revirou, de tanta fome e nervoso. Nem sei se eu ia conseguir me portar direito. Ele era tão lindo que chegava a me intimidar um pouco, mas ao mesmo tempo, tão carinhoso!

Após dirigir alguns minutos, uns 30 mais ou menos, eu me sentia perdida, nunca tinha passado por aqueles bairros. Chegamos e eu li o nome do restaurante, estava bem iluminado.

"Coco Bambu". Não conhecia. Parecia ser de luxo e tudo bem caro. Entramos e já tinha uma mesa reservada para nós. Vi que ele fez tudo de caso pensado.

Abri o cardápio e me assustei. Que preços! Sem querer, deixei escapar:

- Nossa!

Vi a besteira que tinha feito. Algumas pessoas olharam para mim. Que mico!

- O que foi, Carol?

- Nada, não! - Falei com o rosto pegando fogo.

- Carol, pode escolher o que quiser, enquanto isso, vou pedir um bom vinho para nós!

- Não, Eric, escolha você! O que pedir está bom para mim!

- Está certo!

Fomos bebendo o vinho e ele nada de começar a falar. Eu, com certeza ia perguntar:

- Então, Eric, o que você tem a me dizer?

- Carol, eu gosto demais de você. Claro, que ainda não podemos dizer que é amor, mas gosto muito, e nunca senti por mulher alguma o que sinto quando estou ao seu lado. É sério, não estou brincando com você. Jamais a magoaria!

Conquistando meu ÍdoloOnde histórias criam vida. Descubra agora