💛Capítulo: 28💛

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Depois de um banho bem refrescante e um bom café da manhã, saí para fazer minha matrícula na faculdade. Agora eu ia me dedicar aos estudos e cair de cabeça para poder esquecer Eric. Colocaria os estudos como prioridade, porque na verdade, eles eram mesmo. Seria quase impossível esquecê-lo, pois eu o amava demais! Às vezes eu pensava tanto nele, que eu achava que ia ficar louca.

Chegando ao prédio da faculdade, entrei e me deixei envolver em outros assuntos junto aos alunos que também iam se matricular. Até que me diverti um pouco com os futuros enfermeiros. Eu estava mesmo ansiosa pelos estágios nos hospitais. Quando chegasse o momento, ia procurar um bom hospital para fazer um estágio excelente, pois isso contaria muito no meu currículo. Sempre me identifiquei com este trabalho. Tinha certeza de que eu seria muito feliz nesta profissão. Agora, no amor, já não sabia como seria o meu futuro. Acho que eu não tinha muita sorte.

Dei tchau para o pessoal e saí de lá contente, pelo menos uma coisa tinha dado certo e era algo muito importante em minha vida. Resolvi passar naquela cafeteria que eu ia sempre e que fui com Eric tomar aquele delicioso capuccino. Entrei e me sentei na mesma mesa. Fiz o pedido e fiquei pensando nele. Era como se o visse sentado ao meu lado.

Ouvia a sua respiração, e quando a bebida chegou, que senti o cheiro, veio em minha mente o sabor dos seus lábios, que depois de dar um gole no capuccino, beijou minha boca suavemente, deixando um pouco da espuma da nela, por isso a lembrança tão forte. Eram tantas! Como esquecê-las, meu Deus?

Fiquei um tempo ainda lá, tomando bem devagar, pois estava muito quente. A cafeteria foi enchendo sem eu me dar conta, e minha cabeça também. As recordações foram apertando o meu coração e meus olhos se enchendo de lágrimas. Respirei fundo, estava vazia e sem esperanças. Fui embora, andando sem rumo. Minha mente me levava até minha casa pelo caminho dela, pois eu mesma, estava totalmente desgovernada.

Olhei para o portão da minha casa e em seguida para a janela, onde algumas vezes ele veio me ver e me beijar. Ah, Eric, por favor! Venha me ver, não me deixe! Me perdoe! -- Eu pedi, baixinho aos céus.

E ali mesmo, no portão, me agarrei às grades e encostei a cabeça, derramando minhas lágrimas. Estava desolada. Triste. Nada me traria alegria naquele dia. Nem minha matrícula! Quando estava para entrar em casa, vi uma ambulância chegando e parando em frente ao meu portão.

Pediram que eu abrisse depressa, para que eles, os paramédicos, entrassem. Eu fiquei meio que paralisada, perdida. O que está acontecendo? Não sabia se entrava ou se saía de casa, ou...Vejo minha mãe saindo numa maca e meu pai com o semblante totalmente transtornado. Olhou para mim e não disse nada. Deu a mão para minha mãe que parecia desacordada e entraram na ambulância.

Fui correndo perguntar ao meu pai o que tinha acontecido, e ele respondeu bravo sem dar tempo de eu saber direito o que houve:

-- Carol, você e esse seu casinho...Viu só o que aconteceu?

Eles fecharam a porta depressa e voaram rua afora, tocando a sirene bem alto. Eu parei no portão assustada, com o meu coração batendo forte, parecia que ia explodir. Me senti mais preocupada, quando vi Diego saindo da minha casa com as chaves nas mãos.

-- Diego, o que aconteceu, por favor, me explique! Estou apavorada! O que houve com a minha mãe?

-- Bom, já que você está aqui, pegue as chaves, seu pai nem trancou a porta, saiu nervoso e esqueceu de tudo. Ainda bem que eu estava aqui. Ele me ligou perguntando se eu sabia onde você estava e eu disse que não. Quando soube o que houve, vim correndo. Vamos entrar, eu te conto melhor.

Entramos e Diego me trouxe um copo com água e me fez sentar no sofá.

-- Beba, Carol, vai precisar. Hoje seus pais iam mais tarde para o trabalho. Na verdade, já estavam de saída, quando tocou a campainha. Eles atenderam prontamente, como sempre, muito educados, e...

Conquistando meu ÍdoloOnde histórias criam vida. Descubra agora