AVISO !!!
ESTAREI POSTANDO UM DIA SIM, OUTRO NÃO. POIS ASSIM FICA MAIS FACIL PARA REVISAR
BJOSS ATÉ MAIS.
Dominic não pode deixar de sentir ciúmes, mas concordou irritantemente, ele se sentou na poltrona e acendeu umcigarro, pegou o isqueiro e acionou o dispositivo, Dom ficou admirando as chamas por alguns momentos e perguntoumelancólico.
— Carlos, você já sentiu ciúmes? — Seu tom era vacilante.
Carlos deu um sorriso de canto amargo e acenou levemente com a cabeça, respondendo.— Sim... Só por uma mulher, até agora, mas, o que adianta?— Carlos deu de ombros — Não posso fazer nada arespeito. Então, é apenas um sentimento estúpido.
Dominic deu um sorriso de escárnio, e largou o isqueiro e o cigarro.Carlos levantou, passando as mãos pelas roupas para alisar os vincos e parecer mais apresentável.— Já vou indo, Dom, tenho cirurgia para fazer. — Carlos se aproximou e o envolveu num abraço mal ajustado parase despedir.
— Vai lá, e tenta não matar ninguém. — Brincou Dominic com um sorriso, Carlos sorriu de volta e piscou para ele.
Assim que saiu do escritório, Carlos respirou profundamente, ele sentiu o coração doer no peito, mas ignorou, seguiuaté a secretária de Débora e pediu informações sobre onde poderia encontrá-la.
— Posso levá-lo até ela, senhor.Carlos assentiu levemente e caminhou ao lado da mulher até a sala de Débora, sem trocar mais que palavras casuais.
— Aqui, senhor.
— Obrigado. — Carlos lhe deu um sorriso de agradecimento e a secretária sorriu para ele com os olhos brilhantes eos lábios curvados sedutoramente.
Débora os encarou, levando uma sobrancelha, um deu sorriso ou esperou que fosse um e não uma careta esquisita dedesconforto.
Se Carlos notou a expressão de Debbie ou o sorriso esperançoso da secretária, não comentou.Ele entrou na sala, com uma expressão complicada no rosto algo entre a irritação morna e a fúria.
Débora sabia queele queria explicações, viera buscá-las. E antes que ele pudesse dizer algo, ela desembestou a falar.— Me desculpa! Carlos, eu sei que exagerei, me desculpa. — As palavras deixaram sua boca muito rapidamente ehavia aquele tom culpado nela.
Carlos fechou os olhos e inspirou e expirou, ele abriu os olhos, as mãos dele apoiadas na mesa enquanto seu corpo seprojetava para frente.
Embora a posição fosse desfavorável para Debora, o fato de ele manter o contato visual aoinvés de dar-lhe um olhar superior, a ajudou a se acalmar um pouco, embora o coração bastasse descompassado nopeito.
A respiração de Débora ficou presa na garganta, por mais que ela quisesse desviar o olhar dos olhos dele, ela nãoconseguia, não podia, não queria. Ela observou a miríade de cores nos olhos dele, não eram marcantemente ferozesou intimidadores como os de Dominic, pelo menos naquele momento, mesmo com a raiva borbulhando dentro dele,seus olhos eram muito sedutores: eles eram de um castanho claro, mas se olhasse com atenção veria que eles eramencantadoramente âmbares, como ouro líquido ou mel quente sob as luz dos raios solares.
Era intenso. Intenso demais para suportar, ela desviou os olhos, e Carlos suspirou profundamente, queria tanto seinclinar e beijá-la, talvez até mesmo possuí-la naquele maldito escritório. Ele respirou fundo e se afastou, tentando selivrar daqueles pensamentos inoportunos.
— Sabe, Débora... Eu gosto de você. Muito. — Seu tom de voz era profundo e sério. — Mas eu não suporto serusado pelas pessoas. -
Débora tentou balbuciar algumas palavras, mas Carlos colocou o dedo indicador sob seus lábios gentilmente.
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CEO : Ego ferido
RomanceDébora mantém sua identidade secreta,seu marido CEO Dominic, a vê como interesseira,mal sabe ele que ela é uma herdeira Bilionária.