E agora?

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Tyler que ainda estava espantado pela notícia, não viu Débora vir em sua direção, só se deu conta depois da batida, ele ficou parado observando em choque, não acreditando nos próprios olhos "Que mulher estúpida" pensou atônito. Logo após o choque, veio a raiva e a fúria, ele pisou no acelerador e foi em direção ao carro de Débora, ela ainda estava dentro do carro, lutando contra o airbag.

Cincos seguranças armados apareceram para ver o que havia ocorrido, ele os dispensou apenas com um olhar, seus olhos eram frios uma aura gelada exalava do seu corpo, ele pegou uma adaga que sempre carregava com sigo, e foi em direção aquela mulher inconsequente, ele abriu a porta do carro e cortou airbag com um golpe violento. 

Débora o olhou com espanto, e nem mesmo conseguiu lutar quando ele a pegou pelo braço e a puxou para fora, aprendendo entre ele e o carro.

 — Você realmente é uma mulher muito... muito perturbada. - Ele murmurou em voz baixa, mas o ódio ondulava na voz dele. 

Débora não disse nada, tinha ficado apavorada com o olhar dele, seu coração disparou tanto que doía.

Tyler aproximou sua testa na dela e segurou seu rosto, o polegar deslizando suavemente pela bochecha dela. Ele aproximou sua boca do pescoço dela e inalou profundamente antes de sussurrar no ouvido dela.

— Sorte a sua que você é muito bonita, pra morrer. - Ele deu um sorriso cruel — E Deus! que  aroma fantástico. 

Debora lutou contra o seu medo e o empurrou com toda a sua força, mas tudo o que conseguiu foi que ele desse um passo para trás.

— Você é um grande babaca, sabia? Seu bastardo imbecil.

Tyler sentiu uma fisgada no coração, sempre havia sido chamado de bastardo, a vida toda, aquele tema era muito sensível para ele, mas ele não esboçou emoção nenhuma.

Ele simplesmente sorriu, dando de ombros, aos seus olhos, ela não era nada, exceto uma garotinha mimada, brincado de ser mulher. 

— Você destruiu meu carro, princesa. - Ele murmurou, irritado.

 — Foi sem querer. - Ela levantou uma sobrancelha e disse debochadamente. 

Ele imitou o gesto dela, arqueando uma sobrancelha. — Ok. Sem querer, certo?

Ele se afastou de Débora, e foi até seu carro, já destruído, e não precisou de esforço para abrir o porta-malas. Elepegou um taco de beisebol, brincando com ele na mão. 

— O que você vai fazer? - Ela disse em pânico. Ele a segurou pelo braço, tirando -a fora do caminho

Tyler subiu em cima do carro de Débora e começou a bater com tanta força quanto podia com o taco de beisebol na lataria do carro. E só parou quando tudo não passava de uma massa retorcida. Completamente destruído.

 Débora olhou para ele com espanto, seus olhos arregalados e a garganta fechada de pavor. Mas tudo o que girava em sua mente era; "Antes o carro do que eu." 

Quando ele parou, um sorrisinho irônico apareceu em seu rosto. 

— Desculpe, princesinha foi sem querer. Debora sentiu seu sangue ferver, não pelo carro, mas pelo deboche, ela lhe mostrou o dedo do meio e gritou "FODA-SE TYLER"

Ele sorriu novamente e falou calmamente. – Só se você se fod... Ah, deixa para lá, não vou discutir com uma garota. 

Débora não conseguia acalmar sua respiração, seu coração parecia que iria saltar pela boca, ela começou a hiperventilar e seu estômago embrulhou, ela sentia que ia desmaiar. 

Tyler, que era muito observador, percebeu que ela não parecia bem, talvez a tivesse assustado demais. Ele queria confortá-la, porque a visão era realmente horrível e ele não era assim tão cruel. Ele até poderia abraçá-la, mas a ideia de contato físico não era agradável para ele. 

CEO : Ego feridoOnde histórias criam vida. Descubra agora