Família

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PESSOAL: Por favor, quando terminarem de ler o capítulo, não esqueçam de votar ok?! E deixem seus comentários.
Boa leitura
(O capítulo mais longo que escrevi)

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Débora foi para casa perturbada e tudo em que podia pensar por todo o caminho era em como Tyler podia ser tão
/*inconstante? No entanto, essa não era a maior das suas inquietações, a preocupação com Mike estava no seu top 1
de coisas que rodeavam sua mente. Ele tentou ligar, mas sem sucesso, mandou uma tonelada de mensagens, mas ele
não respondeu nenhuma delas. Depois de tantas tentativas infrutíferas, apesar da inquietação e aflição em seu coração
e mente, ela tentaria falar com ele na manhã seguinte, talvez ele só precisasse de um tempo.

Assim que chegou em casa, seu pai e seu irmão a esperavam, Débora colocou um sorriso doce nos lábios e esticou os
braços para abraçá-los simultaneamente e foi segurada por eles. Era quente e acolhedor, familiar.

— Vocês são os homens que eu mais amo no mundo, sabia disso?

Ambos os homens abriram um sorriso caloroso e bobo, era como se ambos tivessem ganhado um grande prêmio.
Eles tinham saudades do comportamento carinhoso e amoroso de Debbie, havia tanto tempo que ela não era assim tão
afetuosa, pelo que se lembravam do último abraço que haviam recebido dela, foi um pouco antes do aniversário de
dezoito anos de Felipe.

James afagou os cabelos de Débora, e com os olhos lacrimosos, a beijou na testa. — E você é a única mulher por quem eu daria minha vida.

Felipe encarou o pai, pasmo, diante de tamanha fragilidade, seu pai nunca tinha sido adapto a demonstrar suas
emoções nem mesmo quando sua mãe faleceu. Seu pai era uma rocha, mas isso aparentemente não se aplicava
quando se tratava de sua irmãzinha.

Felipe se desvencilhou do abraço e não disse nada, não era preciso, Débora sabia como seu irmão se sentia, afinal os
dois tinham uma ligação desde... sempre.
Débora desfez o abraço, mas não sem antes beijar a bochecha do pai, profundamente tocada por suas palavras, ela
fechou os olhos e agradeceu silenciosamente por ser tão afortunada em relação a sua família.

— Amanhã, iremos embora logo depois do café da manhã, estarei na Alemanha, há um projeto importante que tenho que estar presente. – Avisou, sentando-se na poltrona.

— Tudo bem, papai. Amanhã, você verá do que sua filha é capaz. – Débora sorriu,
dando saltinhos de animação
.
— O que você vai aprontar, garota? – Felipe murmurou, cansado, batendo na própria
testa. — Isso irá me dar dor de cabeça por dias, eu sei. – Ele suspirou, sentando-se – se no sofá.

James, ao contrário do filho mais velho, sorriu para a animação infantil da filha caçula, embora seus olhos demonstrasse preocupação.

Debora lhe lançou um sorriso brincalhão. — Espera e veja, irmãozinho. – Seus olhos brilharam. — Amanhã começa
minha “caça às bruxas”.

James se ajeitou na poltrona e sentiu um leve desconforto, não gostava do rumo que isso estava tomando, ele sabia perfeitamente que atrasar esse tipo de vingança, ao invés de fazer um plano limpo e rápido poderia resultar em
desastre. Ele limpou a garganta e questionou:

— Querida, por que ficar protelando? Não é melhor acabar com tudo de uma vez? Você só vai se machucar, isso se
não terminar machucando as pessoas a sua volta. Nada de bom resultará disso.

— Eu concordo com o papai. -Felipe disse num tom resoluto. — Podemos acabar com isso em uma única jogada, se
você nos deixar.... – Débora o interrompeu levantando o tom de voz e cruzando os braços em frente ao peito.

CEO : Ego feridoOnde histórias criam vida. Descubra agora