↬ Prólogo

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Victor, 3 de dezembro

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Victor, 3 de dezembro.
Louisiana 📌

Homens sem palavra. Homens sem palavra, são a coisa na qual eu mais desprezo na vida.
Para mim, cumprir com o que diz, é sinal de honra, e honra, para mim, é a coisa mais importante de um homem.

Eu trabalho com negócios, negócios diferentes do comum, mas assim como nos outros existem homens sem honra, que prometem nos pagar, mas não cumprem com sua palavra e assim, nós somos obrigados a ir cobra-los, e se mesmo assim não pagam, bem...
Aqui estávamos eu e Aron, mais uma vez a caminho da casa de um homem sem honra.

Desta vez, estávamos falando de Miguell Conrad, um homem que até alguns anos atrás, era muito bem de vida. Então, sua esposa morreu, ele se afundou em drogas e putas, e foi assim que ele consegui uma dívida conosco. 90 mil dólares em cocaína.

 90 mil dólares em cocaína

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Bárbara, 3 de dezembro.
Gonzales, Louisiana 📌

Exaustão. A exaustão se tornou um sentimento recente na minha vida e na de minha irmã Tainá dês de que nossa mãe morreu de uma doença cardíaca e nosso pai se afundou em prostitutas e drogas.

Eu e Tainá trabalhamos para termos comida dentro de casa, e para pagar algumas das dividas de nosso pai.
A algumas semanas atrás, um homem alto e forte, de cabelos castanhos veio a nossa casa notificar nosso pai de uma dívida. A maior que ele tinha, no valor de 90 mil dólares.
Eu estava em casa, e tentei explica-lo que não tínhamos dinheiro para pagar um valor como aquele, mas essa gente não se importar com nada disso, eles apenas querem ter o dinheiro em mãos.

Naquele dia, três de dezembro, eu e Tainá chegamos tarde e fomos deitar, até que por volta das duas horas da manhã, escutamos vozes no andar de baixo.
Tainá me acordou e descemos as escadas, silenciosamente, e paramos na metade, quando eu reconheci um dos dois homens.

O homem forte, alto, de cabelos e olhos castanhos que veio aqui a umas semanas atrás. Desta vez, ele estava acompanhando de um dos homens mais diferentes que eu já vi em toda a minha vida.
Ele tinha o cabelo perfeitamente cortado, estava a usar uma blusa preta de gola alta, juntamente com uma calça da mesma cor e sapatos brancos. Seus olhos eram cor de Âmbar, mas por mais que fossem sujestivos, eram profundos e escuros, não escuro de cor em si, mas sim de algo que ele tinha no fundo de sua alma.

Por mais que tentamos não fazer barulho, acabamos chamando a atenção deles, que nos viram paradas na escada.
Quando os olhos daquele homem desconhecido se encontraram com os meus, um arrepio se instalou por todo o meu corpo.

- Você não havia tido que estava sozinho? - Um deles diz. - Aron, traga as moças para cá. - Ordena ele. Agora eu sabia, o nome do rapaz que esteve aqui a algumas semanas era Aron.

Ele veio até mim e Tainá, que havíamos permanecido imóveis na escada, pegou em nossos braços e nos levou com um pouco de brutalidade até perto do outro moço, até então desconhecido para mim.

- Pelo amor de deus, eu já disse que não tenho como pagar essa dívida senhor Goldman. - Nosso pai dizia embriagado e com lágrimas em seus olhos.

- Isso não é um problema meu, Conrad. O que você sugere? - O tal de Goldman disse.

- Eu não sei...

- Então, acho que não teremos saída. - Goldman disse apontando uma arma que foi tirada de sua cintura, para a cabeça de nosso pai.

- Opa, opa, vamos com calma. Acho que sei de algo que vocês podem querer... - Os dois homens pareciam esperar que nosso pai terminasse de dizer o que havia começado, enquanto ele dava uma pausa e olhava para mim e Tainá. - Veja, essas são minhas filhas, Bárbara e Tainá Conrad. Duas moças jovens, de 19 e 18 anos, com corpos muito bonitos, que eu tenho certeza que interessa a vocês. Vocês podem levá-las. Levá-las em troca de toda a minha dívida perdoada.

- Espera, você está oferecendo suas filhas para nós em troca de perdoarmos a sua dívida feita por cocaína? - Goldman parecia incrédulo.

- Sim. É isso mesmo. - Nosso pai suava frio.

Naquele momento, tudo me pareceu um sonho. Até então, uma cena como aquela, eu só havia visto em novelas, e jamais pensaria que meu pai iria fazer aquilo comigo.

- Você é um verme Conrad! Eu homem desprezível e sem honra alguma. - Após suas palavras, ditas em alto e bom som, um disparo é escutado por mim e Tainá, o que nos faz abraçar uma a outra e fecharmos os olhos.

Continua...

𝓣𝓱𝓻𝓸𝓾𝓰𝓱 𝓽𝓱𝓮 𝓽𝓮𝓪𝓻𝓼. - 𝓑𝓪𝓫𝓲𝓬𝓽𝓸𝓻. Onde histórias criam vida. Descubra agora