Ravi está online.
Alone está online.Ravi: Bom dia. Quando você planeja conversar sobre o que aconteceu ontem?
Alone: O que não ficou claro para você?
Ravi: Basicamente tudo. Você me beijou do nada... E que beijo hein gatinha!? Eu não sabia que fazia seu tipo.
Alone: Agora você sabe.
Ravi: ;-) Bom saber... Quer que eu te busque de carro para irmos a escola? Para recompensar por aquele beijo maravilhoso que eu nem sabia que ia ganhar ontem.
Alone: Quero. Estou com dor hoje e não quero ir a pé.
Ravi: Ok, já estou indo bebê!
Alone: Não me chame de bebê!!!
Terminei de me arrumar e pouco tempo depois, alguém bateu na porta. Desci para abrir.
- Hey, gata. - ele se inclinou para me beijar, mas eu o empurrei levemente para trás e virei o rosto para o outro lado, então ele me beijou na bochecha, ao invés do que queria...
- Ah, não! É maldade me deixar passando vontade. Como eu vou me contentar com um beijinho na bochecha? Que maldade!
- Eu sou má. E além do mais, você terá que merecer. - declarei rindo. - Não será tão fácil assim.
Ele bufou.
- Mas eu já vim te buscar na porta da sua casa. Não mereço um beijinho sequer? -fez beicinho para tentar me fazer ficar com dó.
Sorri de canto - Se você me der a chave para que eu dirija, talvez eu repense meus conceitos. - falei estendendo a mão.
- Quê? Você quer a chave? Mas... - ele arqueava as sobrancelhas de um jeito estranho. Na hora, lembrei de como o Matias ficava fofo arqueando as sobrancelhas. Mas não deveria pensar nele agora...
- Eu odeio ser passageira. Não é óbvio? Eu sou independente! E porque quero dirigir esse carro lindo também. - era um Jeep Compass e não devia ser tão difíil assim.
- Tem certeza que você sabe? - me entregou a chave, exitante.
- Eu sei o que estou fazendo. Eu sei dirigir melhor que você provavelmente.
Ele me olhou, ofendido, como se fosse um grande insulto.
Comecei a andar até o outro lado do carro. Mas ele puxou minha mão. Não tive como não lembrar do Matias, esse era o nosso lance... Quantas vezes havíamos feito isso um com o outro.
- Agora eu mereço? - perguntou, fazendo uma voz que talvez funcionasse com as outras garotas.
- Não. Só quando chegarmos. - respondi e voltei a andar. Entramos no carro.
- Então, quanto ele tem de turbo? Tipo uns - pensei por um tempo. - 185 cv?
Ele me olhou, pasmo. - Como você sabe? Acertou em cheio. Isso é quase impossível.
Dei de ombros - Eu sei um pouco sobre carros.
- Então, vamos conversar sobre o quê? - indagou.
- Eu prefiro o silêncio. - respondi breve.
Fomos andando quietos por um tempo. Era interessante dirigir um carro daqueles, porém, não era tão empolgante como costumava ser com carros de corrida.
- Vai com calma Ale, não precisa correr como se fosse piloto de fórmula 1.
Cravei os olhos nele. - Desde quando eu te dei permissão para me chamar de 'Ale'?
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Alone Por Alone
Teen FictionAlone Nicols é uma garota com incontáveis traumas e isso a tornou uma pessoa fria e impiedosa, que não mede esforços para conseguir o que quer e reverter qualquer tipo de situação ao seu favor. Mas há alguém que não faz a mínima ideia do quanto ela...