| Capitulo 13 |

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- Vejo vocês de volta na cabana! - eu disse me despedindo.

Eu tinha chegada atrasada para o café da manhã, então todos haviam terminado antes de mim. Todos eles se despediram e saíram pela porta, deixando-me sentada sozinha à mesa para terminar meu café da manhã. Quando já estava satisfeita, raspei a comida não consumida, na lixeira, e coloquei meu prato e utensílios na pia. Ao sair da sala de jantar, fui agarrada de lado, com uma mão cobrindo minha boca enquanto era puxada para longe do caminho.

Meu primeiro pensamento foi que era uma das 'amigas' de Callie, ansiosas para descobrir por que não podiam mais me insultar, mas quando me virei, percebi que estava errada. Era Callie, com um brilho maligno nos olhos.

- Eu senti sua falta - sussurrou com a voz rouca, mergulhando para beijar meus lábios rapidamente.

- Callie... você me assustou! - admiti, meu coração ainda acelerado.

- Desculpe, eu simplesmente não podia esperar mais um segundo... - sussurrou sensualmente no meu ouvido, pressionando beijos leves em meu pescoço.

- Call... Calliope, alguém pode nos ver! - consegui dizer, e ela pegou minha mão.

- Vem comigo - foi tudo o que disse, antes de me arrastar atrás dela no que parecia um caminho de terra improvisado.

Caminhamos por alguns minutos em total silêncio, sendo os únicos ruídos de gravetos e o cascalho arrastando-se sob nossos pés. Eventualmente, o caminho levou a um pequeno galpão com portas de ferro enferrujadas. Olhei para Callie curiosamente, que apenas sorriu de volta para mim, aquele brilho maligno ainda presente em seus olhos. Ela abriu a porta de ferro e, um ruído alto ecoou pelo mato. Ela me empurrou rapidamente e fechou a porta atrás de nós, e antes que eu pudesse perguntar o que estava acontecendo, ela me prendeu na porta e colou seus lábios nos meus.

Eu gemi com a dor de ser batida na porta, mas suspirei quando a língua dela entrou na minha boca.

- Desculpe - murmurou, antes de fazer uma trilha de beijos sobre minha mandíbula e pescoço.

- Callie - eu respirei - Não podemos fazer isso aqui!

- Sim, podemos - disse ela, lambendo uma parte do meu pescoço até o lóbulo da minha orelha.

Eu não ia discutir com ela, não fazia sentido. Eu queria isso tanto quanto ela e a preocupação de ser pega saiu da minha mente assim que ela começou a desabotoar meu jeans. Baixei minhas calças enquanto ela tirava minha blusa, me deixando de sutiã e calcinha. Eu rapidamente puxei sua blusa,  e rapidamente abri seu sutiã.

Logo estávamos as duas nuas, nossas mãos vagando pelos corpos uma da outra enquanto nos beijávamos no galpão escuro. Fomos até o chão e, embora estivesse sujo e coberto de folhas, não nos importamos.

- Eu quero tentar algo - sussurrou entre beijos.

- Tentar o que? - perguntei

Mesmo na escuridão, eu podia ver suas bochechas ficarem rosadas, a luz brilhando através da fenda nas portas de ferro iluminando seus olhos de chocolate quando ela olhou para mim sem jeito. Ela parou nervosamente, gaguejando ligeiramente suas palavras.

- Eu, hum... bem eu meio que assisti um pornô lésbico ontem à noite e vi essa posição... - disse sem jeito.

- Ok, vamos tentar - rapidamente concordei.

- Não, não precisamos, se você não quiser - ela disse apressadamente.

- Eu quero! Apenas me diga o que fazer - eu disse gentilmente, estendendo a mão para tocar seu rosto.

Deitei-me no chão enquanto Callie posicionava minhas pernas em minha frente. Ela subiu acima de mim e montou em minha cintura, uma de suas pernas descansando entre as minhas. Ela se abaixou e de repente senti seu núcleo se conectar com o meu, sua umidade se misturando com a minha.

- Oh... - eu ofeguei de surpresa quando Callie se contorceu tentando encontrar uma posição confortável.

- Eu acho que é isso, e então nós meio que apenas... nos movemos - ela disse, e então começou a moer seus quadris contra o meu corpo.

Comecei a imitar seus movimentos da melhor maneira possível, arqueando minha pélvis do chão para que nossos corpos fossem pressionados com mais firmeza. Eu podia ver o rosto de Callie no galpão pouco iluminado, sua expressão um de prazer e concentração enquanto ela movia os quadris para frente e para trás. Seu lábio inferior estava entre os dentes e as sobrancelhas estavam franzidas, a respiração pesada e alta.

- Isso parece bom? - me perguntou.

- Sim, muito bom, é bom para você? - respondi a ela, mas seu repentino gemido alto foi uma resposta suficiente para mim.

- Porra. Sim, é tão bom! - respondeu.

Aquela sensação familiar que eu só tinha experimentado com ela começou a surgir na minha parte inferior do abdômen, e eu não pude deixar de cortar meus quadris em sua direção.

- Acho que estou chegando perto - ofeguei.

- Eu também - respondeu.

Com uma repentina explosão de confiança, virei-nos, prendendo Callie debaixo de mim. Ela suspirou de surpresa quando eu me posicionei rapidamente entre suas pernas, esfregando nossos centros firmemente.

- Oh meu deus, ai mesmo! - ela gemeu pegando minha velocidade.

Eu não sabia se estava fazendo isso direito, não tinha visto o vídeo que ela assistiu e nunca tinha ouvido falar dessa posição antes, mas o que estava fazendo parecia ser bom para nós duas.

- Acho que vou gozar! - ela de repente gemeu, seus quadris subindo.

Ouvir seu gemido foi o suficiente para me dar várias sensações, e eu tentei o meu melhor para continuar movendo-me contra ela enquanto cavalgava em cima dela. Nós duas ofegamos, gememos e xingamos alto na escuridão, nossas mãos se agarrando desesperadamente, tocando e beijando cada centímetro de pele nua que pudemos encontrar. Eu finalmente caí em seu corpo, nossos peitos cobertos de suor pressionando juntas.

- Tudo bem? - perguntei a ela - Eu fiz certo?

- Sim, isso foi mais do que certo - suspirou, rindo um pouco.

E então nós apenas ficamos deitados nos braços uma da outra. Poderia ter sido por minutos ou horas ... Eu não tinha ideia, porque quando eu estava com Callie era como se o tempo não existisse. Por fim, nos levantamos e nos vestimos, seguindo o caminho improvisado de volta ao acampamento.

- Acho que te vejo mais tarde? - Callie sorriu.

- Sim, até mais - sorri de volta para ela.

Ela se inclinou e beijou minha bochecha, permanecendo ali momentaneamente antes de dar um passo para trás e se afastar, caminhando em direção a sua cabana. Depois de vê-la desaparecer lá dentro, me virei e entrei na minha cabana.

- Onde diabos você esteve? - Jo praticamente gritou comigo enquanto eu caminhava pela porta.

- Aham... café da manhã? - eu disse sem jeito, mas ela me olhou desconfiada

- O café da manhã foi às 07:30hrs Arizona, já são quase 10hrs agora... - Kepner disse, mas então Eliza a interrompeu.

- Que porra é essa no seu pescoço?

Isoladas - CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora