5.1. Primeira reunião

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* Não revisado *
𓈈𓂃 ࣪˖ ִֶָ  ⎚-⎚ 𓂃 ࣪˖ ִֶָ 𓈈

Adora tinha certeza que iria colocar um ovo. 

Já tinha listado e revisto todos os seus preparativos para receber Catra em sua casa uma quinze vezes e ainda assim, sentia que faltava algo.

O quarto estava arrumado, tinha comprado os ingredientes para fazer lanche para elas duas — e perguntado a Catra antes, se ela comia determinadas coisas. — O computador que precisariam estava ok sobre sua mesinha de estudos, não tinha ninguém dentro da casa além dela e por isso, Adora estaria responsável por fazer Catra se sentir o mais confortável possível. 

E isso era péssimo.

Meu Deus, como era horrível para Adora a responsabilidade de fazer alguém se sentir à vontade, porque na sua cabeça, ela não sabia conversar ou interagir com pessoas. Torcia para que Catra, ao menos, tivesse paciência e não fosse uma bacaca completa.

Sentada sobre a sua cama, com as costas rígidas e as mãos batendo nas coxas, ouviu o som da campainha vindo lá do andar de baixo. Levantou a cabeça na mesma hora e desceu destrambelhada pela escada.

Ela costumava dar dias de folga para os funcionários da casa várias vezes por semana, já que seus pais raramente estavam em casa. Para ela, ficar sozinha por dois ou três dias a mais não fazia muita diferença. Ao contrário dos funcionários, que tinham famílias presentes e queriam passar mais tempo com elas.Por isso, boa parte dos empregados estavam de folga.

Adora quase nunca via seus pais, pois eles viajavam muito e durante semanas ou meses. Ficava responsável por administrar as contas da casa, os gastos, às vezes até ela mesma que pagava os funcionários. E isso tudo graças a sua belíssima emancipação desde aos dezesseis anos. Se bem que, algumas coisas ainda assim não eram permitidas. Não que o Sr. e Sra. Grasykull se importassem.

A mansão na cidade de onde veio foi presente do seu avô querido, e boa parte da herança estava também no seu nome, além de ter ações na GRAYSK ㅡ empresa multinacional, responsável por comercializar eletrônicos e tecnologia no geral. Adora tinha dinheiro o suficiente para não precisar trabalhar nunca mais, se quisesse. A casa de Lua Clara era deles, mas a mansão Grayskull era dela.

Apesar que não contava vantagem e não dizia nada disso a ninguém.

Ansiosa e com os óculos escorregando, abriu a porta com expectativa e deparou-se com uma Catra acompanhada do porteiro. O senhor Pratik.

ㅡ Oi! Tudo bem? ㅡ Adora cumprimentou Catra com o melhor sorriso que conseguiu e ofereceu a mão para um aperto breve, logo antes de direcionar sua atenção ao Patrik. ㅡ Fico responsável por aqui, senhor.

O homem assentiu com um gesto de cabeça e um sorriso, despediu-se da Grayskull e as deixou sozinhas. 

Catra, todavia, estava na entrada principal da casa de Adora, com o semblante um tanto chocado ㅡ por mais que tentasse esconder isso. 

A casa luxuosa era feita majotariamente de marmore branco. O caminho que a levava até a porta da casa, era de pedras naturais e ao redor tinha um belo jardim bem aparado. A porta que separava Adora e Catra de madeira maciça, achava-se pincelada por uma tinta prta. Além disso, havia uma garagem ao lado capaz de suportar sabe deus quantos carros. 

Hey Bebê - Catradora🏳️‍⚧️Onde histórias criam vida. Descubra agora