38: Outro...

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Meu corpo pode não se mover pela beleza do mundo
Meu corpo pode até não conhecer o suficiente do infinito
Mas minha mente...
Minha mente viaja como louca em aventuras que não tem limites
Ela conhece o paraíso
O paraíso dos sonhos não vividos.

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Em um campo de melancias
Corro livre com histórias antigas
Me deliciando com o perfume das flores esquecidas

Em um campo dourado
Eu corro livre com meus cabelos soltos e rebeldes ao vento
Meu sorriso largo se exalta em beleza com o amanhã de manhãs

O sol exibindo sua luz cálida e pálida ao bater dos sinos
E em suspiros contemplo o que deus fez

Os pássaros livres cantam ao longe
E as árvores assobiam suas preces
O vento sopra dançando com a relva
E a canção de silêncio da natureza se faz presente

Paro em meio a contemplação divina
Fechando meus olhos para escutar a mais exuberante melodia das águas dando pautas em notas para a dança começar

Com meus pés descalços os acompanho em leves passos pequeninos
Em movimentos fluidos me vou nessa marcha instrumental
A voz se sobrepõe e o canto se faz presente
A letra sem letra alcançando os céus azuis em amor esplêndido

Minha alma se choca em emoções e meus lábios cantam com a força do coração
Rodando sem a tontura humana
Quasse se não humana
Quase como se sobrenatural
Quasse como um abrir de olhos
Quasse sem igual
Loucura de euforia
Me tornando anjo caído
Em belas cascatas de cabelos escuros como a noite cobrindo o rosto
Com um sopro, finalmente revelando um sorriso escondido
Uma amante da liberdade
Uma selvagem das ideias
Uma apaixonada pela vida

Quase como se estivesse
Mergulhando no mais profundo dos rios
Abrindo os olhos para a revelação do azul rio
Saindo repleta de uma liquidez contemplativa
Um lago de lágrimas de corações partidos
Uma bela miragem de mulher livre,
Em tilintar
A hora do despertar
E o caí dos céus
Banhando a mãe com alívio
Nos dando novamente um novo suspiro
E uma paz para continuar
E nunca a vida se fez mais bonita
Com o amanhã gritando sua beleza para os seus
E em caminhadas sigo em estradas feitas por Deus
Pelos olhos doces e serenos de todos os encantos naturais da natureza
Me observando em devaneios
E em lento respirar do tempo
Os encaro como uma criança perdida
Brincando com suas almas saltitantes
Com sorrisos bondosos
Guardando seus segredos de silêncio contados só para mim

Como um sonho
Quando seus olhos são tirados da cegueira do mundo
E abertos para uma festa nunca vista
E são como se fadas existissem
E de pureza se alimentassem
Os cristais mais brilhantes e valiosos se achassem
As gotas que brilham como véu nas árvores
O pingar cristalino no nariz te fazendo rir
E em cada pingo cristalino caído dos céus
Se ver uma luz de luzes infinitas
Uma dança de cores e brilhos perfeitos
Uma fotografia real da vida se divertindo sem você ver
Um mundo escondido para os impuros
Uma consolidação de amor
Em campos de Deus, me vou nas maravilhas de nomes estranhos que inventei
Deixando para trás um mundo de poesias
Em voltas, novamente quando me sentir perdida de tudo
Para voltar a ser criança
E para cantar aquela canção escondida do mundo
Para sorrir como nunca
E me jogar em doces flores em um mar
De perfumes
Pintar meus lábios com um vermelho astuto
E beijar o vento e o sol em uma briga de apaixonados pelo beijo único vermelho daquela bela dama selvagem
Indo em despedidas do até logo
Me vou embora para meu mundo triste ansiando voltar novamente
Para um amanhã dourado de sonhos
Para minhas voltas ao mundo perdido
E minhas almas amigas de amor
Um verdadeiro mundo perdido.

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