Uma das coisas que eu tive que aprender. É que aquele que era de Deus, rompia o ano na igreja. Eu tinha acabado de completar 15 anos e nunca tinha passado ano novo longe dos meus pais. Mas, minha mãe como convertida, já sabia que isso aconteceria e eu voltaria pra casa com meus amigos, principalmente o Pedro, que era o Obreiro que me levou pra igreja.
Romper o Ano Novo na presença de Deus, com Santa Ceia era maravilhoso, ainda mais por que o Grupo Jovem rompia o Ano Novo ceiando em cima do Altar. Adivinha por quê? Cantata de Ano Novo! sim, tanto no Natal quanto no Ano Novo, cantar era tradição na Igreja e nos meus 25 anos de conversão, fiz o máximo possível para manter viva essa tradição.
Vou citar aqui outros momentos maravilhosos de fim de ano: Me lembro que em 2001, ensaiei o Grupo Jovem para o Ano Novo e cantamos Aclame ao Senhor – Igreja Batista da Lagoinha, com playback e foi a coisa mais linda de se ouvir. Ensaiamos muito e ficou tão perfeito que mais tarde o Bispo Inaldo pediu para cantássemos novamente no primeiro domingo após o Réveillon.
Teve um ano que não me lembro, fui convidado para ensaiar Restitui, da Igreja Apascentar de Nova Iguaçu. E por último, com a Banda Praise, no Grupo Jovem de Padre Miguel, não me lembro se 2006 cantamos Maranata Vem do Projeto Vida Nova de Irajá e em 2007 cantamos Nos Braços do Pai – Diante do Trono.
Mas, com o passar anos, a celebração do Natal foi abolida, e a música foi suprimida, ao ponto de não existir mais músicos no Grupo Jovem como nos anos 90, onde sempre tinha um com o violão nos ombros pra tocar em qualquer lugar ou situação.
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Memórias de um Obreiro
Non-FictionMeu nome é Alexandre Fernandes de Lima e em 2007 eu criei um blog chamado Cristão da Universal e gostaria de reunir ali uma parte da minha vida e até mesmo um livro de provérbios pra minha filha que acabava de nascer. O tempo passou e o conteúdo foi...