Grupo Jovem Nova Geração

731 12 0
                                    

Grupo Jovem Nova Geração

"Tua beleza resplandece em meu viver..."

Trecho de um louvor da Banda Jovem Rio.


No Grupo Jovem em 1991, eu estava como guitarrista. O guitarrista ou violonista tinha a mesma importância que um tecladista na igreja, apesar de saber disso eu queria sempre fazer algo além. Aliás, eu sempre fui músico, algo que acredito que me impediu de assumir algumas equipes que tanto desejava como o de Jejum e Oração ou Equipe de Evangelização, por que eu tocava nas reuniões, levava os jovens a conhecer a Deus através do louvor e me tornei mais tarde virei regente de Coral.

Lá pelos anos de 1994-95 surgiu o Grupo Jovem Nova Geração, aquele que tinha um boneco/coração de boné com a direção do então ex-bispo Valdeir.

A Nova Geração me fez sonhar alto. Eu profetizava que o Grupo Jovem faria uma reunião no Maracanãzinho com toda Juventude do Estado. Eu sonhava com coisa grande. Eram reuniões centralizadas, formadas pela mesma hierarquia da igreja, com jovens líderes regionais, ou seja, se uma igreja é sede regional, então a força jovem também era regional e tomando conta do grupo jovem da região. Uma grande responsabilidade. Cito isso por que no início dos anos 90 não era bem assim.

No Grupo Jovem Nova Geração eu começava a participar de gigantescas concentrações de jovens, além dos muros do ex-terreno da Telerj

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

No Grupo Jovem Nova Geração eu começava a participar de gigantescas concentrações de jovens, além dos muros do ex-terreno da Telerj. Posso afirmar que começamos a ter ideia de grandeza, de poder, de conquistas. Logo vieram grandes campanhas como uma das mais lembradas dessa época que era a venda de um adesivo com logotipo da Nova Geração e um boneco em forma de coração, com um boné. Uma campanha contra as drogas.

Em 1996, não havia um vidro de janela, seja de carro, ônibus, moto, bicicletas, porta de vidro e até postes que não tinha aquele bendito adesivo do coração vermelho da Nova Geração. Qualquer ônibus que entrasse tinha uma janela com aquele adesivo. Ele foi tão vendido, tão vendido que acredito que os donos das viações de ônibus no Rio de Janeiro desistiram de arrancar aquele adesivo dos vidros e bancos, por que era como praga, todo lugar tinha.

Mas nessa época, já era um novo regime de Grupo Jovem e já não tinha o formato, daquelas reuniões de horários gigantescos, das 13 às 18h como antes, mas sim, dois dias da semana com apenas duas horas de duração. Mais tarde o Grupo Jovem mudou de nome para Juventude Universal, Força Jovem Brasil e atualmente (2015) Força Jovem Universal.

Em 1995 eu já não era mais guitarrista. Mas um obreiro novo em idade, mas com uma mentalidade velha para aquele novo grupo jovem. Eu era altamente pentecostal, com pensamento totalmente diferente em relação a aquele novo formato de trabalho, com metas financeiras (venda de adesivos para arrecadar dinheiro para os trabalhos estaduais), enfim, nada a ver com que eu vivia quatro anos atrás.

Mas eu continuei no Força Jovem... Não como antes. Alistei-me e servi as Forças Armadas durante quatro anos e se me perguntasse hoje o que fiz ou o que aconteceu na Força Jovem com Pastor Jean, nessa época não me lembro de muita coisa. Simplesmente não quis acompanhar.

Mas, não posso deixar de lembrar do famoso teletrim, já que todos os líderes de força jovem tinham um pager para se comunicar com a liderança Estadual (Abolição).

Memórias de um ObreiroOnde histórias criam vida. Descubra agora