Usos, costumes e comportamento.

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As jovens do Grupo Jovem, não usavam saia curta ou seguia todas as tendências de moda, como corte de cabelo moicano e Justin Bieber, calça Capri e centro pê, ou decotes mostrando os seios, blusas de alcinha ou tops, tomara-que-caia, ou vestidos com fenda para mostrar as pernas e calcinha, bem comum nos dias de hoje.

Rapazes sempre de Calça Jeans. Era até estranho quando aparecia na igreja algum jovem de bermuda e chinelo, não era muito bem visto, a não ser que fosse para trabalhar na igreja ou para jogar futebol. Eu mesmo, colocava calça com um short por baixo, para se de repente a igreja precisasse de mim para qualquer coisa, bastava virar a camisa ao contrário, tirar a calça jeans e trabalhar.

Não se ouvia assuntos como o fim da novela global das 20h. Aliás, afirmar que víamos novela naquela época, não era pra qualquer um e muito menos bem visto pelos crentes mais antigos.

Na roda de conversas, não se falava de outro assunto a não ser a Obra de Deus. Seja algo do passado, sobre o Bispo Macedo e Pastores, sobre um culto, uma programação da rádio Copacabana, estudos bíblicos, cantávamos louvores de época ou antigos, imitávamos pastores falando nas rádios entre outros assuntos.

Não se conversava em ir a um show de pagode, rock ou cantor nacional. Se um Obreiro, por exemplo, confessasse ainda que de brincadeira, desejos de fazer tatuagens seja com nome de Cristo ou não, colocar o tal "piercing" no umbigo, afirmando que a blusa do uniforme de obreiro tamparia, era passivo tomar uma repreensão braba e ficar no banco. Beber socialmente uma "cervejinha" era motivo de perder o uniforme e talvez não usá-lo nunca mais.

Quando um jovem era orientado, não existia essa conversa de "não tem nada a ver". O jovem não tinha coragem de responder a qualquer um que o orientasse a seguir alguns usos e costumes voltados para o Cristão.

Memórias de um ObreiroOnde histórias criam vida. Descubra agora