Eu gostaria muito de continuar escrevendo. Tem muita coisa bacana que eu lembro, mas se eu ficar aqui escrevendo, o livrinho vai se tornar um blog e esse não é meu objetivo.
O meu maior desejo com essa obra, é você leitor, ao ler cada capítulo poder relembrar momentos interessantes do passado, analisar o presente e ver que há coisas que são muito mais fácil hoje para o cristão, quando o assunto é fazer a Obra; Por isso acredito que a força que você ou eu colocamos hoje, para que tudo que a gente se propõe a fazer, tem que ser dobrado ou triplicado por causa das facilidades que temos hoje.
Você hoje evangeliza pela internet, whatsapp, telegram, youtube, pela Tv e eu nos anos 1990, era de porta em porta. Hoje você dá folhetinho ou panfleto na rua e eu tirava xerox para divulgação ou pintava "banner" em murim, quando um bispo estava para nos visitar.
Eu ouvia rádio fm, gravava em fitas cassetes os louvores, mais tarde eu comprava CDs, MP3, hoje você pode fazer uma "live" no youtube ou facebook e transmitir o culto ao vivo enquanto eu, ligava para rádio pra poder anunciar de graça uma programação "o que vai pela igrejas" para divulgar que um bispo iria na minha igreja.
Enquanto eu evangelizo 20 pessoas em 2 horas (digo evangelizar e não panfletar jornal), quantas você pode ter acesso através do jornal da igreja? Aliás, jornal esse que eu não vendia ou repassava nos cultos como é hoje, mas vendia na rua, na praia, na porta de escola, no trem, além de livros do bispo Macedo e depois prestar contas.
Você hoje tem Whatsapp para dar recado? Eu usava teletrim, eu andava alguns quilômetros para dar recado a um pastor da região, por que apenas a sede tinha uma linha telefônica que custava o preço de um carro ou uma casa.
Hoje você tem Catedral e eu assistia culto num terreno baldio, que levantava poeira (antes da construção da Catedral de Del Castilho no Rio de Janeiro).
Hoje tenho tanta facilidades que eu fico assim, achando que eu estou mole, por que hoje eu tenho telefone, tenho gráfica, tenho Uber, tenho VIDEOCONFERÊNCIA, eu não preciso me deslocar quilômetros, não preciso pegar carona, então eu tenho que dar muito mais valor, tenho que me dedicar muito mais, tenho que ir muito mais além para dobrar, triplicar o resultado que eu tinha antes, nos anos 90.
Aliás, se você é um convertido e não viveu nada daquilo que escrevi neste livrinho, você deve se considerar um sortudo(a), quase um "nutella" risos.
A minha luta ainda continua... ainda não venci a guerra. Estou dando o meu melhor. Faça o mesmo.
Dê o seu melhor!
Alexandre Fernandes de Lima
Cristão da Universal
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Memórias de um Obreiro
Non-FictionMeu nome é Alexandre Fernandes de Lima e em 2007 eu criei um blog chamado Cristão da Universal e gostaria de reunir ali uma parte da minha vida e até mesmo um livro de provérbios pra minha filha que acabava de nascer. O tempo passou e o conteúdo foi...