Memórias de um Obreiro

A Seara é grande

"Procura apresentar-se a Deus como Obreiro aprovado, que não tem do que se envergonhar e que maneja bem a palavra da Verdade"

2 Timóteo 2.15

Evangelização em Hospital

Como Obreiro eu podia fazer qualquer coisa na Obra. Qualquer coisa que a igreja necessitasse eu diria: Eis-me aqui! Pronto, lá estava eu. Como morava próximo de várias comunidades, eu já tinha experiência de sobra com a juventude, mas queria ir além. Por que como Jovem, eu só evangelizava jovem, mas queria ter contato com os mais velhos, queria adquirir maturidade.

Um dia me candidatei para evangelizar com o Grupo do Hospital. Estava curioso para saber como era evangelizar lá. Recebi algumas orientações, pois além de novo Obreiro, também era novo na idade e os Obreiros mais antigos estavam preocupados com que veria nos hospitais qual seria minha reação.

Afirmo, a experiência não foi boa. Minha primeira visita foi conturbada. Fiquei muito impressionado. Não estava preparado para ver as coisas que apenas ouvia falar ou via nos telejornais, o descaso com a saúde da população; O dia-a-dia de um grande hospital, pessoas gemendo pelos corredores, os leitos abandonados e tinha que orar por eles. Como orar por pessoas no leito de dor e morte? Eu tinha muita coisa pra aprender, mas valeu a experiência.

Confortando famílias no cemitério.

Umas das minhas funções como obreiro, era acolher e confortar no cemitério, as famílias que perderam seus parentes. Posso dizer que virei especialista em confortar famílias ao cemitério.

Claro, aprendi a confortar, quando estava na Equipe de Cemitério, quando eu ainda era adolescente. Fui muitas vezes a velório de Obreiros, familiares de Obreiros e até meus familiares. Não era fácil, mas adorava ser usado por Deus lá. As famílias voltavam pra casa com a certeza que seus parentes estavam em um lugar melhor.