Burn with me please

Capítulo 13: A fogueira

N/A:  Nesse capítulo tá todo mundo com tesão, inclusive você, que tá lendo. HAUHSUAHS

O que ouvi na hora de escrever foi basicamente essa playlist de "Slow and Sexy" que tenho no spotify: https://spoti.fi/3PO1prF

House of cards do radiohead, Versace on the floor (a Versão do Joseph Vicent) e Violet City do Mansionair foram as que ouvi no repeat pra esse cap hehe.

Mas acho que pode colocar a música que mais te agrada ;)

Sem betagem, relido, mas assim. Aproveiteeeem. =P

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I can't help myself. The moment that I let it go. Is when I find I'm in control (in control). I need something else. The moment that I let it go - Violet City do Mansionair

Sirius estava tenso. Ele odiava o fato de ter tomado soro da verdade depois de tudo que aconteceu com seu pai, seu problema no lago e os amassos com Remus e Ana. Às vezes ele se perguntava como James tinha a capacidade de lhe convencer a fazer tudo, mas exatamente tudo que queria.

Depois da explicação de James e a dramática jogada de garrafa na fogueira, Sirius queria apenas se esconder. Sabia que seu querido amigo míope estava curioso para entender sobre Ana e o que acontecia entre os três. Sirius não queria responder a verdade, pois ainda se acostumava com ela.

Além disso, ele temia que James não aprovasse sua relação com Remus pelos mesmos motivos do monitor: Interferir em seu grupo.

Enfiou a mão no bolso do casaco, saindo do centro das atenções, procurando algum lugar seguro para ficar até o efeito idiota da poção passar. Seu olhar, involuntariamente, procurou por Ana. Ela ria e conversava com algumas pessoas.

A olhou por inteiro, sem conseguir disfarçar. Ela estava tão bonita e com uma energia sensual que nunca tinha visto nela, pelo menos não tão evidente. Desde que se beijaram, tudo que ele queria, era senti-la novamente.

A filha da mãe o provocou durante todo o discurso e Remus também. E nenhum dos dois quis lhe dar um beijo sequer. Ela o olhou e sorriu, ele meneou a cabeça, tentando focar em se esconder das pessoas.

ーQuer pular de uma ponte, Sirius? Claro! Quer tomar uns socos do salgueiro lutador apenas pela diversão? Sim, James, sim. - Sirius estava tão puto consigo mesmo que ao menos prestou atenção para onde ia - Quer se infectar com agulhas de heroína e vender o corpo para velhos ricos para pagar sua conta com traficantes trouxas? Claaaro, James, o que quiser meu amigo do peito, meu irmão preferido. -Resmungou e esbarrou com força em Marlene - Ahhh não, logo você?

ーSirius meu amigo. - A jovem o olhou com muita petulância para alguém do tamanho dela - Vamos testar se realmente bebeu essa coisa ou só ferrou a gente mesmo!

ーMe dá licença? - Ele a segurou pelos ombros tentando a tirar de seu caminho, mas a anã irritante não se movia - O que você quer, anã de jardim?

ーFinal de quadribol, quarto ano. - Ela arqueou a sobrancelha. Sirius queria chacoalhar sua figura pequena e debochada.

ーIsso é necessário agora?

ーDe quem foi a culpa pela derrota?

Sirius apertou a boca, soltou a garota e a olhou com muita raiva.

ーMinha, ok? Minha! Eu errei os lances, eu não passei pra você de propósito. Satisfeita?

ーSim! - Ela gargalhou e Sirius saiu de perto dela- Agora sei que tomaram também.