Burn with me please

Capítulo 20: A gente se desencontrou

N/A: Oi pessoas. Cheguei mais cedo essa semana =D.

Esse capítulo foi daqueles que se escreveu sozinho, porque estou segurando essa info desde que comecei a fanfic então tava querendo escrever ele faz tempo.

E quem é mais Remus girl, vai amar esse cap. s2

Eh isso.

Relido, sem beta, contém eventuais erros.

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Ask me why my heart's inside my throat. I've never been in love, I've been alone. Feel like I've been living life asleep. Love so strong it makes me feel so weak - This side of paradise | Coyote Theory

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A viagem até a casa dos Lupin foi feita quase que em total silêncio. Após um breve cumprimento efusivo de Hope Lupin pela janela, Ludo saiu do banco de trás, inspecionando sua bagagem e colocando-a no porta-malas.

Ela e Remus se espremeram no banco de trás do carro - que Ana viria a descobrir ser da marca Moris Mini - e pertencia a mãe dele. Hope estava cansada do dia de trabalho e quem dirigia era Lyall, o que parecia ser raro, pela empolgação do homem em estar ao volante.

Ludo era um homem muito grande para aquele carro e se recusou a ir no banco da frente, deixando-os numa situação de aperto:

一Senhor Lupin, jamais sentaria no lugar de sua esposa. - Sua voz grave comentou botando um ponto final na questão.

一Pois que seja. - Lyall resmungou e deu partida. Assim que saiu com o carro, Ludo empalideceu e ficou de cabeça baixa.

Ana e Remus trocaram um olhar, desconfiados de que o enorme homem não queria é ver a paisagem a frente pelo vidro, por isso preferiu se espremer no banco de trás.

Ludo puxou o ukulele de Ana, se oferecendo para levar e ela espremeu os lábios, segurando o riso ao ver alguém tão grande com a caixa de um instrumento tão pequeno no colo. Parecia a imagem de algum desenho animado do Pernalonga.

Seguiram pelas ruas brancas e agitadas de Londres. Ana se inclinou um pouco por cima de Remus e exclamou, maravilhada, quando passaram pelo iluminado Hyde Park, decorado com luzes de natal.

一Vou abaixar o vidro para escutarem. - A mãe de Remus disse empolgada e baixou a janela. Ana podia ouvir instrumentais de músicas de natal. Como mágica, no instante em que Lyall diminuiu a velocidade para olharem as decorações, a neve voltou a cair.

Ana sentiu o coração esquentar ao ver aquela cena que parecia ter saído de um filme romântico. Daqueles especiais de natal que passavam na sessão da tarde na Globo.

Sorriu, sentindo alegria dentro do coração com toda a decoração mágica. Ludo parecia impressionado e elogiou a engenhosidade dos trouxas em fazer aquilo sem magia, arrancando uma gargalhada de Hope e deixando o clima bem mais leve.

As luzes refletiam dentro do carro enquanto andavam e quando saíram do centro ela olhou para Remus, sentindo emoção genuína. Ele a encarava com um sorrisinho de canto, daqueles cansados e discretos, típicos dele. Ela balbuciou um "obrigada" sem som e ele apenas lhe fez um carinho na bochecha.

Ela quase suspirou ao reparar nele e no quanto ele era charmoso e bonito. Sentiu vontade de se inclinar e beijá-lo, mas se conteve. Em algum momento, Hope ligou o rádio e músicas trouxas inundaram o silêncio. Seguiram ao som de especiais de natal.